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Governo: Fogos mais graves registam-se em Vila de Rei e Mação

A ministra da Administração Interna disse que esta quarta-feira lavraram 184 incêndios, sendo os mais graves os de Vila do Rei e de Mação, este último de maior dimensão, com um reforço previsto "até 1.000 operacionais".

Miguel Baltazar
16 de Agosto de 2017 às 23:47
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Constança Urbano de Sousa falava na quarta-feira à noite na sede da Protecção Civil, afirmou que no combate às chamas em Vila do Rei, no distrito de Castelo Branco, estão mobilizados 420 operacionais e em Mação, no distrito de Santarém, 720 operacionais, recordando que estes dois locais já foram, na semana passada, fustigados por outros violentos fogos.

 

Para reforço em Mação, Constança Urbano de Sousa disse que vão contar com operacionais que já estiveram no combate a incêndios noutras zonas do país e onde as ocorrências já foram extintas, refutando perguntas da comunicação social de que estes meios estariam já cansados.

 

A ministra acrescentou que os "ventos fortes dificultam o combate" ao fogo e ajudam as chamas a evoluir rapidamente.

 

A governante lembrou que durante o dia de quarta-feira estiveram destacados para o incêndio de Mação 14 meios aéreos, que deixaram de operar devido ao cair da noite, e sublinhou as "grandes dificuldades" no combate ao fogo nesta região do país.

 

O fogo em Mação está a progredir para sul e atingiu já o concelho vizinho de Abrantes, onde já estiveram activos outros incêndios.

 

Constança Urbano de Sousa insistiu que "há ocorrências muito preocupantes" e sublinhou que "muitas aconteceram ao final do dia" de hoje, designadamente a partir das 19:00.

 

A governante exemplificou que desde que tinha chegado às instalações da Protecção Civil, em Carnaxide, Oeiras, pouco depois das 22:00, tinham eclodido três novos focos de incêndio no distrito de Santarém.

 

A ministra disse que "a maior parte [da origem dos incêndios] deve-se à acção humana negligente ou intencional", mas realçou que houve reforço da vigilância, nomeadamente por parte da GNR e de elementos das Forças Armadas.

 

Já houve 91 detenções

 

"A maior parte dos incêndios devem-se seguramente à acção humana, seja negligente seja dolosa. Este ano já tivemos o número recorde de 91 detenções", reforçou.

 

Questionada pelos jornalistas, a ministra da Administração Interna afirmou que é "prematuro falar em crime organizado", na base destes fogos, estando as situações ainda sob investigação da GNR e da PJ.

 

A governante adiantou que Portugal está neste últimos dias a receber ajuda de Espanha, com duas equipas de 200 operacionais, provenientes de Madrid, bem como uma equipa e uma aeronave Cannadair proveniente do Reino de Marrocos.

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