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Governo ainda não tem garantidos todos os helicópteros para combate a incêndios
A poucas semanas do início da época de incêndios, o Executivo ainda não conseguiu assegurar a totalidade dos helicópteros para combate a fogos. Faltam 28, segundo escreve o Público na sua edição desta terça-feira.
O Ministério da Administração Interna tem estado em intensa negociação com uma empresa italiana e com outras portuguesas para garantir que o dispositivo de combate a incêndios fica pronto até Maio, mas não estão ainda garantidos 28 helicópteros, adianta o Público esta terça-feira, 24 de Abril.
De acordo com o jornal, Eduardo Cabrita tem estado a negociar com uma empresa italiana, a Ariane/Eutotech, mas esta não dá garantias de conseguir os aparelhos que lhe são pedidos. O jornal falou com um responsável da empresa que afirma que as negociações começaram já tarde, muito em cima da época de incêndios, e que isso dificultou o processo.
O Gabinete de Eduardo Cabrita não fez qualquer comentário, apesar das questões colocadas pelo Público. Segundo o jornal, estará agora a contactar empresas portuguesas que possam assegurar o fornecimento dos helicópteros.
Ao Correio da Manhã, o Governo tinha dito no passado fim-de-semana que está a usar todos os meios necessários para garantir a segurança de pessoas e bens.
Também os três helicópteros pesados do Estado destinados ao combate a incêndios, os Kamov, continuam em terra, à espera de peças indispensáveis para a sua manuteção, escreve igualmente o Público. Apesar de as peças em falta até já terem sido pagas pela Autoridade nacional de Protecção civil, a Everjets, empresa responsável pela manutenção, tarda em concluir os trabalhos. Alegadamente enfrentará problemas financeiros, segundo a concorrência, mas desmentidos pela própria.