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Governo admite estender restrições além de 10 de janeiro
O Governo vai fazer uma reavaliação da situação com os especialistas a 5 de janeiro para depois decidir se é necessário estender as medidas além de 10 de janeiro.
A semana de contenção de contactos transformou-se em duas e o Governo não afasta a possibilidade de estender as medidas agora anunciadas além de 10 de janeiro.
No final do Conselho de Ministros onde anunciou novas restrições às atividades económicas ou a antecipação do teletrabalho obrigatório o primeiro-ministro foi questionado sobre acredita no regresso às aulas no dia 10 de janeiro, ou se tem algum "plano b" para as escolas, caso o número de contágios continue a aumentar.
Na resposta, António Costa afirmou que os epedemiologistas propuseram uma nova avaliação da situação no dia 5 de janeiro, quarta-feira.
"Já todos aprendemos que não é uma questão de acreditar, de fé, de ser otimista ou pessimista, é de ser realista e a cada passo que damos ver se podemos relaxar as medidas ou, pelo contrário, ter medidas mais intensas", disse António Costa.
"Temos de ir vendo os resultados em concreto e ajustando em função da evolução". "A estratégia produziu resultados", disse, sublinhando que há "menos pessoas internadas nos cuidados intensivos", "menos pessoas a perderem a vida". Mas há "um dado novo" sobre a nova variante, a Ómicron: "É muitíssimo mais transmissível que a variável Delta."
"Comparamos muito bem com países muito mais desenvolvidos que nós. Agora, isto não acabou e portanto temos de continuar com todas as cautelas a fazer mais vacinação, mais máscaras, a utilizar mais testes, a utilizar mais controlo de viagens, mais teletrabalho, mais restrições", disse o primeiro-ministro.
"Temos de fazer isto, espero que só até ao dia 10 de janeiro", concluiu.