Notícia
PRO.VAR prevê "perdas incalculáveis" nos próximos dias e pede apoio ao Governo
Em declarações à agência Lusa, o presidente da PRO.VAR, Daniel Serra, adiantou que havia solicitado ao Governo, na passada sexta-feira, que não apresentasse medidas "ao ponto de retirar o fluxo de clientes aos restaurantes", referindo que a testagem obrigatória provocaria "perdas enormes ao setor".
21 de Dezembro de 2021 às 23:52
A PRO.VAR - Associação Nacional de Restaurantes pediu hoje que o Governo "encontre uma forma de apoiar substancialmente as empresas", prevendo "perdas incalculáveis" nos próximos dias, depois de terem sido apresentadas novas medidas restritivas de combate à pandemia.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da PRO.VAR, Daniel Serra, adiantou que havia solicitado ao Governo, na passada sexta-feira, que não apresentasse medidas "ao ponto de retirar o fluxo de clientes aos restaurantes", referindo que a testagem obrigatória provocaria "perdas enormes ao setor".
"[...] Aquilo que nós vamos assistir é que os restaurantes vão estar fechados de porta aberta, sem clientes", observou, lembrando que, apesar de ter reduzido os dias previstos em discussão, o Governo optou por selecionar "dias muito importantes".
De acordo com Daniel Serra, a melhor solução para muitos restaurantes seria o encerramento total e receberem apoios do que estarem abertos, porque, segundo o mesmo, existe um conjunto de despesas acrescidas.
"Aquilo que estamos a prever realmente é que são alguns dias em que prevíamos um nível de faturação razoável e está perdido. [...] Estamos a pedir que o Governo encontre uma forma de apoiar substancialmente as empresas. Sugerimos o [Programa] Apoiar, na reunião falámos disso. Falámos na questão da descida do IVA da restauração para o futuro", atentou.
Para Daniel Serra, o Governo e o Partido Socialista deviam comprometer-se com a redução do IVA da restauração para resolver os problemas no setor.
"São 19 meses - uma grande parte - em perda. E agora este final de ano com uma perda incalculável que estamos a prever. É uma dificuldade muito grande, porque, ainda por cima, o primeiro trimestre do ano é normalmente um trimestre de menor faturação e as empresas tinhas esse período [Natal e Ano Novo] para ganhar robustez", indicou.
Daniel Serra referiu ainda que já há empresas "sobre-endividadas" e que ficarão ainda mais fragilizadas, adiantando que muitos empresários "já estão a pensar em despedir trabalhadores".
O acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano vai exigir a realização de um teste negativo à covid-19 com esta obrigatoriedade a abranger os dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro.
A medida foi anunciada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que aprovou medidas adicionais para conter a propagação de contágios por covid-19.
"Para dias 24 e 25 deste mês, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro passa a ser obrigatória realização e exibição de teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagens ano", disse o primeiro-ministro.
O Governo decidiu hoje antecipar para o dia 25 de dezembro o período de contenção que inicialmente estava previsto começar apenas em 2 de janeiro.
É ainda passa a ser obrigatório um teste negativo para entrar em hotéis e estabelecimentos de alojamento local bem como no acesso a cerimónias familiares, como casamentos e batizados, e eventos empresariais.
Estão ainda proibidos ajuntamentos de mais de 10 pessoas bem como o consumo de álcool na via pública.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da PRO.VAR, Daniel Serra, adiantou que havia solicitado ao Governo, na passada sexta-feira, que não apresentasse medidas "ao ponto de retirar o fluxo de clientes aos restaurantes", referindo que a testagem obrigatória provocaria "perdas enormes ao setor".
De acordo com Daniel Serra, a melhor solução para muitos restaurantes seria o encerramento total e receberem apoios do que estarem abertos, porque, segundo o mesmo, existe um conjunto de despesas acrescidas.
"Aquilo que estamos a prever realmente é que são alguns dias em que prevíamos um nível de faturação razoável e está perdido. [...] Estamos a pedir que o Governo encontre uma forma de apoiar substancialmente as empresas. Sugerimos o [Programa] Apoiar, na reunião falámos disso. Falámos na questão da descida do IVA da restauração para o futuro", atentou.
Para Daniel Serra, o Governo e o Partido Socialista deviam comprometer-se com a redução do IVA da restauração para resolver os problemas no setor.
"São 19 meses - uma grande parte - em perda. E agora este final de ano com uma perda incalculável que estamos a prever. É uma dificuldade muito grande, porque, ainda por cima, o primeiro trimestre do ano é normalmente um trimestre de menor faturação e as empresas tinhas esse período [Natal e Ano Novo] para ganhar robustez", indicou.
Daniel Serra referiu ainda que já há empresas "sobre-endividadas" e que ficarão ainda mais fragilizadas, adiantando que muitos empresários "já estão a pensar em despedir trabalhadores".
O acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano vai exigir a realização de um teste negativo à covid-19 com esta obrigatoriedade a abranger os dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro.
A medida foi anunciada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que aprovou medidas adicionais para conter a propagação de contágios por covid-19.
"Para dias 24 e 25 deste mês, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro passa a ser obrigatória realização e exibição de teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagens ano", disse o primeiro-ministro.
O Governo decidiu hoje antecipar para o dia 25 de dezembro o período de contenção que inicialmente estava previsto começar apenas em 2 de janeiro.
É ainda passa a ser obrigatório um teste negativo para entrar em hotéis e estabelecimentos de alojamento local bem como no acesso a cerimónias familiares, como casamentos e batizados, e eventos empresariais.
Estão ainda proibidos ajuntamentos de mais de 10 pessoas bem como o consumo de álcool na via pública.