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Exportações portuguesas para "novas geografias" podem compensar abrandamento da Europa
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) defendeu hoje ser possível compensar o abrandamento da economia europeia, particularmente a espanhola, com a exportação para "novas geografias".
10 de Julho de 2012 às 18:56
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![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2012_04/pedroreisaicepnot.jpg)
O responsável da AICEP diz que essa "é uma bandeira" pela qual tem lutado porque permite a Portugal "desbravar novas economias, novas geografias" como China, América Latina e Angola, que são mercados que é preciso "conseguir vencer".
Segundo Pedro Reis, entre Espanha, Alemanha e França estão 50 por cento das exportações portuguesas, sendo Espanha o "maior mercado" onde foi registado "um abrandamento".
"Mas acho que a grande novidade de hoje é o crescimento robusto a nível internacional e é o crescimento para novas geografias. É nisso que temos que nos concentrar para criarmos uma almofada a um eventual abrandamento de Espanha", sublinhou.
De entre as ditas "novas geografias" está Angola, "que vale 5,7 por cento" das exportações nacionais, sendo China, EUA e Brasil "países destino" onde Portugal está a "crescer sustentadamente".
A AICEP classificou hoje de "globalmente positivo" o aumento das exportações portuguesas, que aumentaram 6,5 por cento entre março e maio de 2012, face ao mesmo período do ano passado.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice da balança comercial baixou 2,2 milhões de euros no trimestre terminado em maio, devido à quebra de 9,5 por cento nas importações que foi superior ao crescimento das exportações, segundo as estatísticas oficiais.