Notícia
Ataque de Manchester: começaram as detenções
As autoridades dão conta de três homens detidos na região de Manchester. Esta manhã já tinha sido dado como certo que o autor do ataque de ontem não agira sozinho.
- Explosões no final de concerto de Ariana Grande
- Polícia dá conta de mortos e feridos
- "Uma forte explosão. Foi caótico"
- Pânico tomou conta de quem estava na zona
- Minas e armadilhas no local
- Residentes e empresas da zona oferecem ajuda
- Facebook activa verificação de segurança
- 19 mortos e cerca de 50 feridos. Polícia crê ser terrorismo
- Polícia anuncia explosão controlada
- Ariana Grande está "ok"
- Volume suspeito eram roupas abandonadas
- Theresa May condena "terrível atentado terrorista" e suspende campanha
- Mensagens de pesar e repúdio começam a chegar
- "O Arena estava cheio de crianças"
- Estados Unidos atentos e de prevenção
- Polícia de Manchester: feridos estão a ser tratados em seis hospitais
- Theresa May preside a reunião de emergência esta terça-feira
- Ariana Grande: "Não tenho palavras"
- Libra em queda
- Se for terrorismo, é o pior ataque desde 2005
- Provas apontam para bombista suicida
- Monét, que actuou na abertura do concerto, diz estar a sofrer
- O primeiro de três concertos no Reino Unido
- À procura de quem ainda não chegou a casa
- Transportes afectados
- Número de mortos sobe para 22
- Atacante morreu no local
- Libra em queda ligeira e bolsas sem tendência
- Suspensa campanha para as legislativas
- Macron: França vai continuar a trabalhar com o Reino Unido na luta contra o terrorismo
- Estação em Londres evacuada
- Bolsas europeias em queda ligeira
- Londres revê procedimentos de segurança
- Costa expressa solidariedade para com o povo britânico
- Não há indicações de portugueses entre as vítimas
- Juncker manifesta solidariedade com Londres
- Trump diz que ataque foi levado a cabo por "falhados"
- UEFA garante que final da Liga Europa se disputa como previsto
- Presidente da República consternado com "bárbaro" ataque
- May condena "aterradora cobardia" de visar crianças e jovens
- Centro comercial de Manchester evacuado
- Detido suspeito de 23 anos
- Daesh reivindica autoria do ataque
- Explosão controlada em edifício
- Uma criança morta e 12 feridas
- MNE português lamenta ataque "inacreditavelmente bárbaro"
- Secretário-geral da ONU condena "fortemente" ataque
- Salman Abedi será o autor do ataque
- Terrorismo preocupa portugueses que estavam perto do ataque
- Um terrorista é um louco sem religião nem pátria
- Parlamento português aprova por unanimidade voto de condenação e pesar
- Milhares de pessoas numa vigília de homenagem às vítimas
- Alerta máximo no Reino Unido. May fala em ataque terrorista iminente
- Nova reunião de emergência na quarta-feira
- Soldados substituirão polícias em "locais-chave" do Reino Unido
- Scotland Yard suspeita de grupo vasto envolvido no ataque
- "Os terroristas nunca ganharão"
- Continue a acompanhar-nos em negocios.pt
- Autor "provavelmente não agiu sozinho"
- Militares substituem polícias em locais-chave no Reino Unido
- Três homens detidos em Manchester
- Visitas ao Parlamento em Londres interrompidas
EXPLOSION AT MANCHESTER ARENA AND EVERYONE RAN OUT SO SCARY pic.twitter.com/pJbUBoELtE
— ?? (@hannawwh) 22 de maio de 2017
Polícia e ambulâncias acorreram ao local. Alguns media britânicos começaram por avançar que tudo faria parte do espectáculo, mas a polícia já informou que há mortos e feridos.
A estação ferroviária Victoria, de Manchester, foi evacuada e todos os comboios foram cancelados.
Suzy Mitchell, de 26 anos, que vive perto do local onde decorreu o concerto, disse à Press Association que ouviu uma forte explosão. "Vi uma multidão a fugir", comentou.
Police statement on incident at Manchester Arena pic.twitter.com/gaKASukx9a
— G M Police (@gmpolice) 22 de maio de 2017
"Estávamos a sair do concerto e quando estávamos a chegar à porta deu-se uma forte explosão e toda a gente começou a gritar", declarou à agência Reuters uma das pessoas presentes, Catherine Macfarlane.
"Foi uma explosão violenta – deu para sentir o embate no nosso peito. Foi caótico. Desatou tudo a correr e a gritar, a tentar sair da zona", acrescentou.
O desespero das pessoas que estavam na "Dangerous Woman Tour" em Manchester pic.twitter.com/sQYdu8hkxC
— Universo PoP (@PortalGeekUP) 22 de maio de 2017
Chris Slater, correspondente da secção de desporto da MENnewsdesk, comentou na sua conta de Twitter que as forças de segurança "estão constantemente a aumentar a dimensão do cordão policial". "Polícias armados gritam a toda a gente que se aproxima para que se afastem", acrescentou.
De acordo com Slater, uma unidade de minas e armadilhas já chegou ao Manchester Arena. "Também consigo ouvir os cães pisteiros a serem retirados das carrinhas", disse.
A bomb disposal unit has just arrived outside the Manchester Arena. Can also hear sniffer dogs being brought out of the vans pic.twitter.com/SgTPZxMLyg
— Chris Slater (@chrisslaterMEN) 22 de maio de 2017
No Twitter sucedem-se as ofertas de ajuda, como alojamento, por parte dos particulares que residem na zona e de empresas da área, salienta o The Telegraph.
Como já vem sendo hábito neste tipo de incidentes, as pessoas que estão fora da zona onde vivem estão a receber ofertas de alojamento, transportes e alimentação.
#ManchesterVic - You may use your ticket on Metrolink, TransPennine Express and Virgin Trains via any route.
— National Rail (@nationalrailenq) 22 de maio de 2017
The Holiday Inn nearest to Manchester Arena have taken dozens of kids who have been separated from their parents tonight.
— Samuel Carvalho (@SamCarvalho) 22 de maio de 2017
I'm you're stuck in Manchester or know someone who needs a ride, please DM me! PLEASE RT. Happy to drive!
— Luke Dudley (@LukeDudley1) 22 de maio de 2017
Anyone needing a lift/place to stay from the Manchester Arena, tweet #roomformanchester Retweet and get this trending to help.
— Cal (@Panayisalad) 22 de maio de 2017
A rede social Facebook já activou, como é hábito nestes casos, a verificação de segurança. Através deste recurso, quem está ou esteve na zona pode descansar os seus familiares e amigos, confirmando que está bem, e vice-versa.
No comunicado, a polícia diz ainda que esta ocorrência está a ser tratada como um incidente terrorista.
Latest statement on incident at Manchester Arena pic.twitter.com/BEpLOan3dY
— G M Police (@gmpolice) 23 de maio de 2017
There will be a controlled explosion in Cathedral gardens shortly if you hearing anything don't be concerned.
— G M Police (@gmpolice) 23 de maio de 2017
Um porta-voz de Ariana Grande, citado pela Reuters, disse que a cantora norte-americana, de 23 anos, está bem.
O Manchester Arena, que é a maior sala fechada do Reino Unido, abriu em 1995 e é um local muito popular para concertos e eventos desportivos, tendo capacidade para 21.000 pessoas.
O volume suspeito que a polícia de Manchester eliminou por precaução, através de uma explosão controlada, não constituía um risco. Eram roupas abandonadas, informou a força policial na sua conta no Twitter.
Officers carrying out a precautionary controlled explosion in Cathedral Garden confirm that it was abandoned clothing, not a suspicious item
— G M Police (@gmpolice) 23 de maio de 2017
A primeira-ministra britânica, Theresa May, já condenou o "ataque terrorista terrível" que ocorreu na Arena de Manchester. "Estamos a trabalhar para estabelecer todos os detalhes do que está a ser tratado pela polícia como um terrível atentado terrorista", disse May, citada pela Lusa, manifestando o seu pesar às famílias das vítimas.
May anunciou também, citada pelo The Telegraph, a suspensão da sua campanha pelo Partido Conservador para as eleições antecipadas de 8 de Junho. Pouco depois, todos os restantes partidos anunciaram a mesma decisão.
Um pouco por todo o mundo chegam mensagens de repúdio pelo ocorrido esta noite em Manchester.
Além de políticos, como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, muitos artistas - entre cantores e actores - estão também a expressar via Twitter os seus sentimentos às famílias das vítimas e a darem força a quem viveu os momentos de terror no final do concerto de Ariana Grande.
Broken hearted for the families tonight. Broken hearted for Ari. Broken hearted for the state of this world.
— KATY PERRY (@katyperry) 23 de maio de 2017
MY PRAYERS GO OUT TO PPL OF MANCHESTER…HAD SPECIAL TIMES THERE FROM YOUTH & BEYOND
— Cher (@cher) 22 de maio de 2017
— Narendra Modi (@narendramodi) 23 de maio de 2017
Pained by the attack in Manchester. We strongly condemn it. Our thoughts are with the families of the deceased & prayers with the injured.
Jane Pearson, de 46 anos, professora de inglês na escola secundária de Chadderton, foi ao concerto com a sua filha, Rachel, de 21 anos, como prenda de aniversário. Em declarações à Press Associate, citadas pelo The Telegraph, disse que a sala estava cheia de crianças.
As crianças e jovens são o público-alvo de Ariana Grande, que após o concerto tinha lançado balões cor-de-rosa sobre os espectadores.
"Só o pior tipo de pessoa é que poderia sequer pensar em fazer uma coisa destas. Muito francamente, esse tipo de pessoas merece o pior castigo que possa haver. Não consigo imaginar o que vai na cabeça destas pessoas que querem magoar crianças", acrescentou Jane Pearson.
O Departamento norte-americano da Segurança Interna emitiu um comunicado dizendo que está a monitorar "de perto" a situação no Manchester Arena e que poderá haver um "reforço de segurança" em espaços públicos e eventos musicais nos Estados Unidos.
Reitera também que está a tratar o caso como um acto de terrorismo e avança com um número de telefone de emergência para quem não saiba do paradeiro de familiares que pudessem estar a assistir ao concerto.
Latest statement on incident at Manchester Arena @CCIanHopkins pic.twitter.com/GEABqAk5rr
— G M Police (@gmpolice) 23 de maio de 2017
Theresa May vai presidir a uma reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") esta terça-feira de manhã, avançou o The Guardian citando um comunicado da residência oficial da primeira-ministra britânica, no nº 10 de Downing Street.
O comité "Cobra" (siglas de Cabinet Office Briefing Room) é composto pelos principais ministros e só é convocado quando surge uma situação grave em matéria de segurança, como é o caso.
O último comité "Cobra" reuniu-se a 22 de Março, após o ataque perpretado no Parlamento britânico e nas suas imediações - que resultou em cinco mortes.
A cantora norte-americana Ariana Grande, que não ficou ferida neste seu concerto no Manchester Arena, já reagiu na sua conta de Twitter, dizendo-se destroçada e sem palavras.
broken.
— Ariana Grande (@ArianaGrande) 23 de maio de 2017
from the bottom of my heart, i am so so sorry. i don't have words.
A libra esterlina está a perder terreno na negociação fora de horas do mercado cambial londrino, a reagir assim em baixa este ataque.
O ataque, que é o pior ataque do género em solo britânico desde os atentados de Julho de 2005 em Londres, segundo a Bloomberg, irá manter os investidores cautelosos na sessão desta terça-feira, nos mercados financeiros em geral.
A divisa britânica segue a cair 0,10% face à nota verde, a valer 1,2992 dólares.
"Se for terrorismo [as explosões ocorridas na noite de 22 de Maio em Manchester], será o ataque mais mortífero no Reino Unido desde os ataques de 7 de Julho de 2005 em Londres, em que quatro bombistas suicidas mataram 52 pessoas em três composições do metropolitano e num autocarro", sublinha o The Guardian.
Também a Bloomberg lhe chama "o pior ataque em solo britânico" desde aquela data.
Vários responsáveis norte-americanos que receberam os relatos das autoridades britânicas afirmaram à NBC News que as provas forenses no local – incluindo um corpo descoberto na zona da explosão – apontam para que tenha sido um bombista suicida.
A mesma fonte refere que não está ainda claro se todas as mortes terão sido provocadas pela explosão ou se poderá haver casos de pessoas que morreram durante a debandada geral do local.
Several people killed and many injured after two explosions in Manchester Arena at the end of Ariana Grande gig https://t.co/jcG5iNyCRg pic.twitter.com/pVuUECMmDo
— Daily Mail U.K. (@DailyMailUK) 22 de maio de 2017
As actuações de abertura do concerto de Ariana Grande foram feitas pela rapper BIA e pela cantora Victoria Monét.
Monét publicou uma mensagem na sua conta de Twiter, dizendo estar "frustrada e a sofrer".
— Victoria Monét (@VictoriaMonet) 23 de maio de 2017
O concerto da noite de segunda-feira era o primeiro de três espectáculos que Ariana Grande iria dar no Reino Unido, estando os próximos agendados para os dias 25 e 26, quinta e sexta-feira, no O2 Arena de Londres.
Às primeiras horas desta terça-feira, o O2 Arena publicou um tweet dizendo que informará o mais rapidamente possível sobre a situação desses dois concertos.
Ariana Grande tem concertos agendados noutros países, nesta sua digressão pela Europa, como Portugal (em Junho), Bélgica, Polónia, Alemanha e Suíça, não se sabendo se a "tour" prosseguirá como planeado, refere a CNN.
Ariana is due to perform at The O2 on Thursday and Friday and we will advise as soon as we can as to the status of those shows.
— The O2 (@TheO2) 23 de maio de 2017
Essas são algumas pessoas que estão desaparecidas, RT para espalhar! #PrayForManchester pic.twitter.com/vSgvJHVob1
— Harry Styles BR (@HarryStylesBR5) 23 de maio de 2017
Please check with the local bus, rail and tram operators before you travel this morning, services around Manchester City Centre are affected
— TfGM (@OfficialTfGM) 23 de maio de 2017
A polícia de Manchester actualizou a informação, com o número de mortos a elevar-se para 22 e os feridos para 59.
O chefe da polícia de Manchester, Ian Hopkings, afirmou, citado pelo The Guardian, que há crianças entre os mortos.
No mercado cambial, a libra segue com uma desvalorização ligeira face ao dólar e ao euro. A moeda britânica cede 0,09% para 1,1559 euros. E recua 0,12% para 1,2985 dólares.
Nos mercados bolsistas asiáticos, não se verifica uma tendência definida, estando as principais praças a oscilarem entre perdas e ganhos. Em Tóquio, o Nikkei recua 0,46% e o Topix desce 0,25%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng soma 0,16%. E em Xangai, o Shanghai Stock Exchange Composite cede 0,39%.
O presidente da França, Emmanuel Macron, numa nota do Palácio do Eliseu, citada pela Reuters, já manifestou o seu pesar pelo ataque em Manchester. E salienta que vai continuar ao lado do Reino Unido na luta contra o terrorismo.
Emmanuel Macron vai falar, por telefone, esta terça-feira com Theresa May, primeira-ministra britânica, e vai manter-se informado dos desenvolvimentos da investigação a este ataque.
Theresa May vai presidir a uma reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") esta terça-feira de manhã, avançou o The Guardian citando um comunicado da residência oficial da primeira-ministra britânica, no nº 10 de Downing Street.
O comité "Cobra" (sigla de Cabinet Office Briefing Room) é composto pelos principais ministros e só é convocado quando surge uma situação grave em matéria de segurança, como é o caso.
A estação Victoria Coach foi evacuada, avança a BBC no Twitter. Há um cordão policial e as autoridades estão a investigar um pacote suspeito. Ruas próximas da estação estão fechadas.
@metpoliceuk Victoria: Buckingham Palace Road and other roads around the coach station are closed. [ro]
— BBC London Travel (@BBCTravelAlert) 23 de maio de 2017
O ouro, considerado como um activo de refúgio, está a subir pela terceira sessão consecutiva. O metal amarelo ganha 0,12% para 1.262,14 dólares por onça.
My statement on the barbaric and sickening attack in Manchester last night. London stands with Manchester today. https://t.co/S2dUbSzViG pic.twitter.com/THHp0rWxd8
— Sadiq Khan (@SadiqKhan) 23 de maio de 2017
"Deixo aqui um voto de pesar e a nossa solidariedade com o povo britânico, em particular com as vítimas e familiares do ataque em #Manchester", escreveu António Costa na sua conta do Twitter, numa mensagem repetida em inglês minutos depois, avança a Lusa.
Our deepest sympathies and solidarity to the British people, the victims and families of the #Manchester attack.
— António Costa (@antoniocostapm) 23 de maio de 2017
"As minhas condolências ao Governo e ao povo britânico. Hoje choramos convosco," escreveu no Twitter.
My deepest sympathies to @Number10gov and to the British people. Today we mourn with you. #Manchester https://t.co/0CENbCMPQr
— Jean-Claude Juncker (@JunckerEU) 23 de maio de 2017
As reacções à explosão em Manchester sucedem-se. Donald Trump já enviou as suas condolências às vítimas e adiantou que as pessoas que estão por detrás deste ataque são "falhados do mal", escreve a Reuters. Envio as "minhas profundas condolências àqueles que ficaram feriados, aos falecidos e as suas famílias, deste ataque terrorista", disse. "Demasiados jovens, pessoas bonitas e inocentes que estavam a desfrutar da vida foram mortas pelos falhados do mal".
Também Israel já se pronunciou publicamente. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, condenou "com veemência" o ataque em solo britânico. "O governo israelita condenou com veemência o terrível atentado de Manchester", diz Netanyahu através de um comunicado citado pela Lusa.
Tsipras, primeiro-ministro da Grécia, condenou o "atroz ataque terrorista" em Manchester e expressou a solidariedade e apoio aos familiares das vítimas. "Estamos ao seu lado", disse Tsipras, numa mensagem difundida através da sua conta oficial no Twitter citada pela agência espanhola EFE. O ministério dos Negócios Estrangeiros grego já tinha manifestado solidariedade em termos idênticos, depois do ataque ocorrido na segunda-feira à noite na Arena de Manchester - após um concerto de Ariana Grande - e que provocou pelo menos 22 mortos e 59 feridos.
E o ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros condenou o atentado de Manchester, apelando à unidade dos países vítimas do extremismo e que isso resulte numa luta "séria e sincera" contra o terrorismo, escreve a Lusa. O governo iraniano sustentou ainda, através de um comunicado citado pela agência Efe, que o "terrorismo apenas será erradicado com uma resolução firme e com a criação de um mecanismo sem dualidade de critérios".
A final da Liga Europa de futebol, marcada para quarta-feira, entre Manchester United e Ajax, vai disputar-se como o previsto, garantiu a UEFA, escreve a Lusa. A UEFA assegura, em comunicado citado pela agência, que "até ao momento não há informações específicas que indiciem que qualquer das actividades previstas para a final da Liga Europa possam ser alvo de ataques".
"A UEFA trabalhou intensamente com as autoridades locais e a Federação Sueca de Futebol durante vários meses e o risco de ataques terroristas foi tomado em conta desde o início. Além disso, várias medidas de segurança adicionais foram colocadas em prática após os atentados de Estocolmo [em abril]", referiu o organismo.
Mesmo assim, "devido às fortes medidas de segurança"", a UEFA recomenda aos adeptos que se encaminhem para o estádio Friends Arena, em Solna, Suécia, "o mais cedo possível", em virtude do esquema de segurança montado em torno do recinto.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já fez saber que está a "acompanhar com grande consternação o bárbaro atentado" de segunda-feira em Manchester.
Numa mensagem enviada à rainha de Inglaterra, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a sua solidariedade "em nome do povo português, em particular para com as famílias das vítimas", escreve a Lusa.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda, nessa mensagem, a importância de uma "Europa unida no combate ao terrorismo e à defesa constante e permanente dos valores da democracia, da promoção da paz e do respeito pelos direitos humanos".
Sublinhando que "todos os ataques terroristas são devastadores", May considerou que este se destaca "pela aterradora cobardia doente de quem visa crianças e jovens", disse May numa declaração ao país em Londres.
Um centro comercial em Manchester foi evacuado, depois de várias testemunhas terem afirmado que ouviram uma explosão.
Uma testemunha disse à Reuters que dezenas de pessoas fugiram do centro. "Há pessoas a sair de mãos dadas", afirmou um fotógrafo da agência noticiosa.
A polícia já confirmou estar a investigar um incidente no centro comercial Arndale.
"Confirmamos que detivemos um homem de 23 anos no Sul de Manchester," disse a polícia da Grande Manchester, citada pela Reuters.
O auto-denominado Estado Islâmico (Daesh) reivindicou esta terça-feira a autoria do ataque que matou 22 pessoas e feriu 59 ontem à noite em Manchester, no final de um concerto de Ariana Grande.
A Reuters avança a notícia citando um comunicado da organização terrorista. "Um dos soldados do Califado conseguiu colocar um dispositivo explosivo num encontro dos Cruzados na cidade de Manchester," refere a declaração.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, condenou o atentado que classificou como "inacreditavelmente bárbaro", e reiterou que é preciso vencer a luta contra o terrorismo.
O chefe da diplomacia portuguesa confirmou, em declarações à Lusa, que as autoridades portuguesas ainda não têm qualquer informação sobre portugueses entre as vítimas do atentado.
"Trata-se de um atentado terrorista, que já foi reivindicado pelo Daesh. É um atentado bárbaro, inacreditavelmente bárbaro, porque o público-alvo são crianças e adolescentes, em festa, num espectáculo musical", referiu Santos Silva, que falava à Lusa antes de intervir num almoço de empresários organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.
O ministro comentou que "o terrorismo não conhece limites", com "actos que são particularmente cobardes, que não respeitam absolutamente nenhuma regra".
Os terroristas "escolhem as circunstâncias em que podem causar mais danos, escolhem as vítimas mais inocentes, têm uma particular pulsão em querer atacar aquilo que é essencialmente o nosso modo de vida", considerou.
António Guterres enviou os seus "profundos pêsames e solidariedade ao povo e ao Governo do Reino Unido", indicou a mesma fonte em comunicado. O secretário-geral da ONU manifesta ainda o desejo de que os autores do que considera uma "violência injustificável" sejam levados à justiça com rapidez.
Segundo o Telegraph, Abedi nasceu em Manchester em 1994, sendo o segundo de quatro filhos de um casal de refugiados líbios que emigraram para o Reino Unido em fuga ao regime de Muammar Kadhafi.
Os pais de Abedi residem nos últimos dez anos na zona de Fallowfield, depois de terem vivido perto de Londres.
"Sinceramente nunca pensei que isto fosse acontecer em Manchester. Porque não é a cidade principal de Inglaterra, nunca tinha acontecido coisa igual e neste momento estou um bocado preocupado", admitiu José Matias à agência Lusa.
Além de viver a cerca de 500 metros da sala de concertos Arena de Manchester, também estava a trabalhar num hotel próximo, de onde se recorda de ouvir um "boom".
O xeque David Munir falava à agência Lusa a propósito do recente atentado na cidade de Manchester, Reino Unido, reivindicado pelos extremistas do Estado Islâmico.
"A minha religião não ensina isso. A minha religião ensina a conviver com os outros, a respeitar os outros", disse.
"Se a juventude é vida e liberdade, o terror é morte e cobardia (...). Quando a morte sai à rua, a rua levanta-se em nome da liberdade!", lê-se no texto proposto pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e apoiado por todas as bancadas.
O primeiro-ministro, António Costa, e parte do Governo, presentes no parlamento devido ao debate quinzenal, associaram-se ao voto cumprindo também de pé um minuto de silêncio.
De acordo com fonte do gabinete de Ferro Rodrigues, o presidente da Assembleia da República propôs hoje de manhã na abertura do Parlamento Jovem o mesmo voto de pesar e 450 crianças de todo o país respeitaram, de pé, o minuto de silêncio pelas vítimas de Manchester.
Vários milhares de pessoas concentraram-se em Manchester, numa vigília de solidariedade com as vítimas do atentado.
A "vigília de paz" reuniu representantes de várias religiões e membros das autoridades locais para recordar as vítimas, sublinha a Lusa.
O nível de alerta no Reino Unido foi elevado para "crítico", que é o patamar de alerta mais elevado.
É o Centro de Análise Conjunta do Terrorismo que estabelece os níveis de alerta e "crítico" significa que se espera um ataque a qualquer momento - receio também expressado pela primeira-ministra, Theresa May.
Mau, que falava na sua residência oficial em Londres, no nº 10 de Downing Street, declarou que a ameaça terrorista está agora no nível máximo e que "pode estar iminente outro ataque".
"Concluiu-se, com base nas investigações de hoje, que o nível de ameaça deve ser aumentado", disse May.
A primeira-ministra acrescentou que houve um reforço o número de militares que estão a fazer a segurança a eventos desportivos e concertos.
Já por duas vezes que o Reino Unido teve este alerta máximo, recorda o The Guardian. A primeira foi em 2006, depois de ser exposto um plano para fazer explodir aviões sobre o Atlântico. A segunda vez foi no ano seguinte, em resposta a uma conspiração que visava atacar um bar londrino.
The last two occasions the threat level was raised to Critical the alert lasted no more than a few days: pic.twitter.com/GpzWJF4jMX
— Alan Travis (@alantravis40) 23 de maio de 2017
Theresa May vai presidir a uma reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") na quarta-feira pelas 09:30 (mesma hora em Lisboa), segundo comunicado oficial citado pelo The Guardian.
O comité "Cobra" (siglas de Cabinet Office Briefing Room) é composto pelos principais ministros e só é convocado quando surge uma situação grave em matéria de segurança, como é o caso – tendo havido uma primeira reunião esta terça-feira de manhã.
Além do reforço da segurança em concertos e eventos desportivos, a primeira-ministra britânica anunciou que soldados passarão a patrulhar locais-chave no Reino Unido.
Theresa May disse que o "ataque cobarde e insensível" de segunda-feira em Manchester justifica o reforço das medidas de segurança definido pelo governo.
Assim, polícias serão substituídos por militares sob orientação policial em "locais-chave" do país, permitindo "à polícia aumentar significativamente o número de agentes armados em patrulha", afirmou, citada pela Lusa.
Mark Rowley, comissário adjunto da Scotland Yard, afirmou que existem suspeitas de que um grupo mais vasto possa ter estado envolvido no ataque em Manchester, tendo sido isso que levou à decisão de elevar o nível de ameaça.
"A população quererá que a polícia faça todos os possíveis para evitar novos ataques e para a manter a salvo. Estamos assim a flexibilizar os nossos recursos para aumentar a presença policial em determinados locais, como nos transportes e outros lugares com muitas pessoas, e estamos também a avaliar os eventos mais importantes que estão agendados para as próximas semanas", declarou Rowley, citado pelo The Guardian.
"Enquanto choramos as vítimas do terrível ataque de ontem à noite, mantemo-nos desafiantes. O espírito de Manchester e o espírito dos britânicos é, de longo, superior a conspirações doentias de terroristas depravados", sublinhou Theresa May na sua comunicação ao final do dia.
"E é por isso", resumiu a primeira-ministra, "que os terroristas nunca ganharão e nós iremos prevalecer".
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Rudd, segundo a Lusa, disse que o autor era "conhecido" dos serviços secretos e observou que o ataque foi "mais sofisticado do que outros".
Já ontem tinha sido detido um outro homem, de 22 anos, alegadamente ligado ao caso.
O palácio de Westminster ficará fechado a todos os que não sejam portadores de livre-trânsito e todos os eventos e visitas serão cancelados.
Assim que terminou o concerto de Ariana Grande, no Manchester Arena, ouviram-se explosões e gerou-se uma onda de pânico. Polícia e ambulâncias acorreram ao local. Alguns media britânicos começaram por avançar que tudo faria parte do espectáculo, mas a polícia já informou que há mortos e feridos.
A estação ferroviária Victoria, de Manchester, foi evacuada e todos os comboios foram cancelados.
Suzy Mitchell, de 26 anos, que vive perto do local onde decorreu o concerto, disse à Press Association que ouviu uma forte explosão. "Vi uma multidão a fugir", comentou.
Police statement on incident at Manchester Arena pic.twitter.com/gaKASukx9a
— G M Police (@gmpolice) 22 de maio de 2017
(notícia em actualização)