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Executivos mundiais confiantes em relação ao futuro
Pela primeira vez em dez anos, uma larga maioria dos executivos e gestores mundiais revela estar confiantes, ou mesmo muito confiantes, com o futuro.
Pela primeira vez em dez anos, uma larga maioria dos executivos e gestores mundiais revela estar confiante, ou mesmo muito confiante, com o futuro.
Um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, e divulgado esta manhã para coincidir com a abertura do 37º Fórum Económico Mundial de Davos, revela que 92% dos executivos está confiante, ou muito confiante, em relação ao futuro dos seus negócios. Este resultado é o mais elevado desde 1997, ano em que a consultora iniciou este estudo.
"Observamos um elevado nível de confiança num largo número de mercados", disse Samuel A. Piazza, presidente executivo da PricewaterhouseCoopers, durante uma conferência de imprensa ontem à tarde em Davos.
Cerca de 93%, dos 1.084 executivos inquiridos pela consultora, revela estar confiante em relação ao desempenho dos seus negócios durante os próximos três anos. Para estes gestores os países que oferecem maiores oportunidades de crescimento são a China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia, Vietname, Coreia do Sul e Turquia.
Os níveis de confiança são mais elevados nos Estados Unidos, onde 57% dos executivos revela estar muito confiante, e mais baixos na Europa (com especial destaque para a Alemanha, França, Itália e Reino Unido), onde "apenas" 40% admite estar muito confiante. A acompanhar o optimismo dos gestores norte-americanos estão os asiáticos, os latino americanos e os africanos.
Na sessão de abertura do fórum de Davos, Zhu Min, vice-presidente do Banco da China, personificou o optimismo asiático ao dizer que a economia chinesa vai crescer 10,5% em 2007, uma percentagem superior à registada o ano passado.
"Estou optimista", revelou Jacob Frenkel, vice-presidente do American Internacional Group. "Começa a surgir uma estabilidade no sistema económico mundial", diz Frenkel.
Mas a questão incontornável deste fórum são sem dúvida as alterações climáticas. E também aqui os executivos têm uma palavra a dizer. Na América do Norte, cerca de 18% dos gestores revelam estar preocupados com o aquecimento global. Mas esta é uma questão que diz respeito a todos. E vai ser tema do discurso desta tarde da chanceler alemã, Angela Merkel.