Numa altura em que ressurge o debate em torno das obediências maçónicas e das suas ligações aos negócios e às "secretas", com especial representação no mundo da política, Jorge Silva Carvalho tem “postado” sucessivos comentários e links relacionados com o tema, misturados com uma dose de ironia.

Nos últimos dias, com o relatório do PSD sobre as secretas, as relações entre políticos e a maçonaria foram também analisadas mia à lupa, tendo o “Diário de Notícias” feito um levantamento no Parlamento e concluído que 182 deputados (quase 80% do total) são liderados por maçons.

O actual quadro da Ongoing colocou uma ligação, na terça-feira, sobre o Salão Mozart, numa clara alusão à loja maçónica a que pertence: a Loja Mozart. Mas o link direcciona-nos para uma página de “soluções para a música”...

Ontem, foi a vez de colocar uma ligação do “Youtube”, onde os Monty Python explicam, com o humor que lhes é característico, “como reconhecer um maçon”.

Já hoje, são várias as alusões à maçonaria no mural de Jorge Silva Carvalho: um texto, num blog de opinião, sobre o relatório do PSD; as 12 regras da maçonaria regular; um “link” para a Amazon.fr que remete para uma obra sobre a história da franco-maçonaria; e ainda a partilha da notícia que o “Diário de Notícas” publicou esta tarde sobre “o bom humor do ‘espião’ Silva Carvalho’, a propósito deste frenesim de “posts” sobre a maçonaria.

“O topo derruba-nos, não os degraus que aí conduzem: gostamos de errar na planície, com os olhos fixos no cume. Só uma parte da arte se pode ensinar, o artista tem necessidade de arte total... o trabalho do maçon faz-se ao ar livre e termina, senão sempre em segredo, pelo menos, pelo segredo” – a frase é do alemão Goëthe, sendo hoje relembrada por uma “fã” do “espião” no seu próprio mural.