Notícia
EUA: Câmara dos Representantes aprova 'cheques' mais generosos à população. Falta o Senado
Trump, apesar de ter assinado o diploma que reúne o pacote de estímulos pandémicos e o financiamento federal para 2021, no valor total de 2,3 biliões de dólares, propôs emendas, nomeadamente o aumento do valor de cada 'cheque' a quem aufira até 75.000 dólares por ano, de 600 para 2.000 dólares.
29 de Dezembro de 2020 às 00:57
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje o aumento dos 'cheques' à população, incluídos no pacote de estímulos económicos decorrente da pandemia, cujo valor unitário sobe de 600 dólares para 2.000 dólares, em consonância com as intenções de Trump.
A câmara 'baixa' do Congresso dos Estados Unidos deu 'luz verde' à vontade demonstrada pelo Presidente cessante, o republicano Donald Trump, de aumentar o valor que as famílias vão receber de auxílio económico na sequência da crise provada pela pandemia e que fez o desemprego subir 'em flecha'.
O pacote inicial aprovado no Congresso, que visa revitalizar a economia norte-americana, prevê 600 dólares para cada norte-americano com rendimentos até 75.000 euros. O valor poderá agora aumentar para 2.000 dólares se for também aprovado no Senado.
O documento foi aprovado pela Câmara dos Representantes com 275 votos favoráveis e 134 contra, com dezenas de republicanos a votarem favoravelmente ao lado dos democratas.
Contudo, ao passo que a luz verde já era expectável na Câmara dos Representes, no Senado - cuja maioria é republicana - a aprovação já não é um dado adquirido.
Há vários republicanos que se opõem a esta imposição de Trump, ele próprio republicano, razão pela qual a rejeição da proposta também está em cima da mesa.
"Os republicanos têm duas escolhas: votam a favor desta legislação ou votam para negar ao povo norte-americano" a assistência financeira de que precisam, declarou a líder da maioria na Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi.
Já o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, recusou comentar a eventual posição do partido em relação a este diploma.
Depois da aprovação na câmara 'baixa' do Congresso, os senadores vão tentar levar o documento a apreciação e votação esta terça-feira.
O assunto passa agora para 'as mãos' do Senado e enquanto não houver uma decisão, milhões de norte-americanos estão impedidos de receber esta ajuda, numa altura em que o SARS-CoV-2 já infetou mais de 19 milhões de pessoas e matou mais de 333 mil.
O diploma, referente a este pacote de estímulos, foi assinado no domingo pelo Presidente e está dividido em duas partes: 900 mil milhões de dólares em auxílio financeiro decorrente da pandemia e 1,4 biliões de dólares para o financiamento do governo federal em 2021.
Este pacote deverá providenciar ajuda a várias empresas e famílias e poderá evitar o 'shutdown' do governo federal - que afundaria ainda mais a economoa norte-americana se ocorresse enquanto se vive uma crise de saúde pública no país mais afetado pela covid-19.
Além dos 600 dólares que serão diretamente entregues à maioria dos norte-americanos, a 'parte covid-19' deste diploma renova um auxílio extra de 300 dólares semanais a desempregados, assim como o popular Programa de Proteção de Salários que permite a várias empresas manterem os funcionários e os ordenados que pagavam aos trabalhadores. Este programa também estende a proteção às pessoas que arrendaram casa e acrescenta um novo fundo para ajudar ao arrendamento.
Trump, apesar de ter assinado o diploma, propôs emendas, nomeadamente o aumento do valor dos 'cheques', para os 2.000 dólares.
A câmara 'baixa' do Congresso dos Estados Unidos deu 'luz verde' à vontade demonstrada pelo Presidente cessante, o republicano Donald Trump, de aumentar o valor que as famílias vão receber de auxílio económico na sequência da crise provada pela pandemia e que fez o desemprego subir 'em flecha'.
O documento foi aprovado pela Câmara dos Representantes com 275 votos favoráveis e 134 contra, com dezenas de republicanos a votarem favoravelmente ao lado dos democratas.
Contudo, ao passo que a luz verde já era expectável na Câmara dos Representes, no Senado - cuja maioria é republicana - a aprovação já não é um dado adquirido.
Há vários republicanos que se opõem a esta imposição de Trump, ele próprio republicano, razão pela qual a rejeição da proposta também está em cima da mesa.
"Os republicanos têm duas escolhas: votam a favor desta legislação ou votam para negar ao povo norte-americano" a assistência financeira de que precisam, declarou a líder da maioria na Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi.
Já o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, recusou comentar a eventual posição do partido em relação a este diploma.
Depois da aprovação na câmara 'baixa' do Congresso, os senadores vão tentar levar o documento a apreciação e votação esta terça-feira.
O assunto passa agora para 'as mãos' do Senado e enquanto não houver uma decisão, milhões de norte-americanos estão impedidos de receber esta ajuda, numa altura em que o SARS-CoV-2 já infetou mais de 19 milhões de pessoas e matou mais de 333 mil.
O diploma, referente a este pacote de estímulos, foi assinado no domingo pelo Presidente e está dividido em duas partes: 900 mil milhões de dólares em auxílio financeiro decorrente da pandemia e 1,4 biliões de dólares para o financiamento do governo federal em 2021.
Este pacote deverá providenciar ajuda a várias empresas e famílias e poderá evitar o 'shutdown' do governo federal - que afundaria ainda mais a economoa norte-americana se ocorresse enquanto se vive uma crise de saúde pública no país mais afetado pela covid-19.
Além dos 600 dólares que serão diretamente entregues à maioria dos norte-americanos, a 'parte covid-19' deste diploma renova um auxílio extra de 300 dólares semanais a desempregados, assim como o popular Programa de Proteção de Salários que permite a várias empresas manterem os funcionários e os ordenados que pagavam aos trabalhadores. Este programa também estende a proteção às pessoas que arrendaram casa e acrescenta um novo fundo para ajudar ao arrendamento.
Trump, apesar de ter assinado o diploma, propôs emendas, nomeadamente o aumento do valor dos 'cheques', para os 2.000 dólares.