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Endividamento das autarquias subiu para 6.664 milhões de euros em 2007

O endividamento global das autarquias portuguesas ascendeu a 6.664 milhões de euros em 2007, o que representa um aumento de 26,6 milhões de euros face a 2006. As dívidas a fornecedores deram o principal contributo para o agravamento das dívidas dos municípios, revela o anuário financeiro dos municípios portugueses divulgado hoje.

08 de Abril de 2009 às 14:00
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O endividamento global das autarquias portuguesas ascendeu a 6.664 milhões de euros em 2007, o que representa um aumento de 26,6 milhões de euros face a 2006. As dívidas a fornecedores deram o principal contributo para o agravamento das dívidas dos municípios, revela o anuário financeiro dos municípios portugueses divulgado hoje.

As dívidas de médio e longo prazo continuam a ter um peso significativo no total de dívidas das autarquias, mas diminuiu 49,5 milhões de euros no ano passado. Em 2007, ascenderam a 4.399 milhões, contra 4.449 milhões de euros em 2006.

A Câmara de Lisboa, a maior autarquia do país, continua a ser a detentora do maior passivo em 2007, de 965,5 milhões, embora tenha registado uma melhoria de 15,5 milhões face a 2006.

A entrada em vigor, em 2007, da Lei das Finanças Locais limita o nível de endividamento das autarquias, o que terá contribuído para a melhoria do desempenho menos negativo nesta matéria. O anuário financeiro revela que em 2007 houve um aumento do recurso a empréstimos da banca, mas pela primeira vez, com um valor de 357 milhões de euros, mais 81 milhões que em 2006.

Ainda assim, e pela primeira vez, o valor das amortizações dos empréstimos bancários superou o nível de endividamento junto dos bancos, ao ascender a 395 milhões de euros, revela o mesmo estudo. Segundo João Carvalho, coordenador do anuário financeiro dos municípios, o recurso a empréstimos bancários acaba por ter um peso pouco significativo no total das receitas autárquicas, de apenas 5%.

No entanto, as dívidas de curto prazo, onde se incluem nomeadamente as dívidas a fornecedores, registaram um agravamento, totalizando 2.264 milhões de euros no ano passado, mais 76,6 milhões que em 2006.

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