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Empresas exportadoras deixam Portugal para aumentar produtividade

Algumas multinacionais do sector da exportação com actividade em Portugal estão a fechar, rumando preferencialmente para países da Europa de Leste de modo a garantir uma maior produtividade,...

01 de Fevereiro de 2001 às 10:16
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Algumas multinacionais do sector da exportação com actividade em Portugal estão a fechar, rumando preferencialmente para países da Europa de Leste de modo a garantir uma maior produtividade, noticia hoje o «Público».

«Os empresários portugueses investem fora sem fechar as empresas em Portugal, ao contrário do que tem acontecido com os estrangeiros» referiu José Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Têxteis (ASP) aquele periódico.

Os motivos desta saída centram-se com a mão de obra, que é mais barata, mais produtiva e mais flexível nos países da Europa de Leste.

A alemã Goela Fashion transferiu a fábrica de Vila das Aves para a Europa de Leste enquanto a inglesa Clarks encerrou uma linha de produção em Portugal para se instalar na Índia. As empresas portuguesas também estão a internacionalizar a actividade para diminuir custos, de que é exemplo a Maconde.

Nogueira Simões, vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) avançou ao «Público» que em muitos países «uma semana de trabalho pode ter 50 horas, de acordo com as necessidades de laboração, havendo posteriormente acertos e compensações».

Os sectores mais afectados nesta prática de deslocalização estão relacionados com a exportação, nomeadamente o vestuário e o calçado. Este facto resulta de serem actividades de mão de obra intensiva e mais expostas à concorrência mundial.

A partir de 2005, o comércio internacional estará completamente liberalizado nos têxteis e vestuário, o que impulsiona a uma saída de capitais nestas actividades. O sector do calçado sempre funcionou em mercado aberto.

Os elevados preços da energia em Portugal e o regime fiscal também não incentivam o investimento em Portugal segundo o vice-presidente da CIP.

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