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Portugal cria emprego pela primeira vez em 10 trimestres

O número de pessoas empregadas em Portugal aumentou em cadeia no segundo trimestre, pela primeira vez desde os últimos três meses de 2010. Ainda assim, a deterioração homóloga foi de 4%.

13 de Setembro de 2013 às 10:43
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A economia portuguesa criou emprego pela primeira vez em 10 trimestres, revelou o Eurostat, esta manhã. O número de pessoas a trabalhar em Portugal aumentou 0,8% face ao primeiro trimestre do ano passado, altura em que tinha recuado 2,2% em cadeia.

 

Em termos homólogos, a deterioração foi de 4,0% nos três meses que terminaram em Junho. Um comportamento menos negativo do que a quebra de 5,2% no primeiro trimestre, mas que foi afectado pelo efeito sazonal que o Verão tem sobre o mercado de trabalho.

 

Os dados divulgados esta manhã são condizentes com a redução da taxa de desemprego que se verificou no segundo trimestre, pela primeira vez em dois anos. A taxa da população activa desempregada passou de 17,7% nos primeiros três meses do ano para 16,4%, no segundo trimestre, revelou o Instituto Nacional de Estatística no início de Agosto.

 

O mercado de trabalho teve um comportamento em cadeia que compara favoravelmente com o do resto da União Europeia e Zona Euro. O número de empregados caiu 0,1% face ao primeiro trimestre, na Zona Euro e permaneceu inalterado na Europa a 27 e a 28. Contudo, a evolução homóloga não é tão negativa como em Portugal, já que a deterioração foi de apenas 0,1% na região da moeda única e de 0,4% nos países da UE.

 

Mercado de trabalho em Chipre é o regista maior quebra na Europa

 

Chipre é a economia da região a registar o pior comportamento do mercado de trabalho. O país está sob intervenção externa há cerca de um ano e o desemprego ainda está a aumentar em consequência do ajustamento da economia. A queda homóloga do número de empregados no país pasou dos 4,9% verificada no primeiro trimestre para 6,1%.

 

Malta é o país que teve maiores melhorias no mercado de trabalho, com o número de empregados a crescer 3,6% no segundo trimestre, face ao ano passado.

 

Já a Grécia registou um comportamento equiparável ao de Portugal, com a criação líquida de emprego no país a ser de 0,1% face ao primeiro trimestre. Espanha, pelo contrário, que é o segundo país com maior taxa de desemprego, viu o número de empregos na economia declinar 0,5%, em cadeia.

 

(Notícia actualizada às 11h05 e às 11h40)

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