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Emigrantes na Suíça mandaram mais dinheiro do que os "franceses" em 2020

As remessas dos emigrantes caíram 1,3% no ano passado. Apesar da crise provocada pela pandemia, os estrangeiros a viver em Portugal conseguiram enviar mais dinheiro (1,6%) para os seus países.

Bruno Simão/Negócios
12 de Abril de 2021 às 08:59
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O valor das remessas dos emigrantes diminuiu 1,3% em 2020, para 3.612,9 milhões de euros, interrompendo a tendência crescente que durou uma década. Ainda assim, é o terceiro maior valor de sempre, apenas superado pelo registo de 2019 e de 2001.

 

Outra novidade, segundo os dados do Banco de Portugal, citados pelo Público esta segunda-feira, 12 de abril, é que, com uma subida de 4,9%, o dinheiro proveniente da Suíça (1037 milhões de euros) superou, pela primeira vez, o enviado pelos emigrantes em França: 1.036,6 milhões, -5,2% do que no ano anterior. Em conjunto, pesam 57% do total.

 

Seguem-se nesta lista o Reino Unido, que no ano em que se concretizou a saída da União Europeia registou um aumento de 5,5% nas remessas e representou 11% do total, com 379 milhões de euros. O top 5 completa-se com Angola e Estados Unidos da América.

 

Por outro lado, no ano em que surgiu a pandemia e num contexto de início da crise em vários setores em que muitos dos imigrantes trabalham, como a restauração ou o turismo, o dinheiro enviado para fora de Portugal subiu 1,6% (486,2 milhões de euros), interrompendo assim o aumento do saldo que durava há oito anos mas que ainda se mantém largamente positivo: 3.126,6 milhões de euros.
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