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Eduardo Oliveira e Sousa: “Contas de eletricidade vão provocar falências”
Depois da seca, os agricultores portugueses enfrentam agora o custo crescente da energia. Em entrevista ao Negócios e Antena 1, o presidente da CAP avisa para uma possível vaga de falências.
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Depois da seca que afetou o setor agrícola, os custos da energia vão trazer um novo tipo de falências, alerta o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal.
Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Eduardo Oliveira e Sousa afirma que "agora vai haver outro tipo de falência, associada à conta da luz", dado que "os custos com a energia vão trazer uma realidade muito diferente em 2023, porque há explorações que agora, ao fazerem as contas finais e receberem os acertos finais do ano onde são feitos os acertos ao consumo, no ano que vem não têm condições para iniciar uma campanha fruto do preço da energia".
Será um embate adicional ao já sofrido com a seca: "Há explorações que encerraram. Principalmente nas explorações ligadas à pecuária extensiva, algumas já acabaram. Venderam os animais, desistiram", lamenta.
O fenómeno afeta sobretudo os produtores "mais pequenos e os mais envelhecidos, na região mais interior do país. São os territórios mais afastados e que têm explorações mais pequenas, associado a agricultores com alguma idade que não tem um herdeiro imediato, e a tendência é parar e entregar a exploração. E este ano a seca levou a que muitos fossem obrigados a fazer isso mesmo", afirma.
Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Eduardo Oliveira e Sousa afirma que "agora vai haver outro tipo de falência, associada à conta da luz", dado que "os custos com a energia vão trazer uma realidade muito diferente em 2023, porque há explorações que agora, ao fazerem as contas finais e receberem os acertos finais do ano onde são feitos os acertos ao consumo, no ano que vem não têm condições para iniciar uma campanha fruto do preço da energia".
O fenómeno afeta sobretudo os produtores "mais pequenos e os mais envelhecidos, na região mais interior do país. São os territórios mais afastados e que têm explorações mais pequenas, associado a agricultores com alguma idade que não tem um herdeiro imediato, e a tendência é parar e entregar a exploração. E este ano a seca levou a que muitos fossem obrigados a fazer isso mesmo", afirma.