Notícia
Economia portuguesa terá registado maior quebra em 32 anos
A economia portuguesa deverá ter registado uma contracção de 3,5%, no primeiro trimestre deste ano, de acordo com as estimativas dos economistas. A confirmar-se esta previsão, Portugal viveu, nos primeiros três meses do ano, o pior trimestre desde pelo menos 1977.
08 de Maio de 2009 às 17:08
A economia portuguesa deverá ter registado uma contracção de 3,5%, no primeiro trimestre deste ano, de acordo com as estimativas dos economistas. A confirmar-se esta previsão, Portugal viveu, nos primeiros três meses do ano, o pior trimestre desde pelo menos 1977.
O produto interno bruto nacional deverá ter caído 3,5%, no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo, de acordo com as estimativas dos economistas contactados pela Bloomberg, acentuando a tendência recessiva registada no final do ano passado (-2,1%)
Se este valor se confirmar, esta terá sido a maior contracção da economia portuguesa desde, pelo menos, 1977, ano em que os dados começaram a ser compilados pelo Banco de Portugal. E muito maior que o anterior recorde, registado na crise de 1984, de quebra no produto de 2,5% no primeiro trimestre desse ano.
A estimativa avançada hoje pela Bloomberg reúne as previsões de quatro bancos: Banco Comercial Português, Fortis, Intermoney e Caixa Económica Montepio Geral.
O economista do BCP é o mais pessimista, antecipando uma queda do PIB de 3,7%. O Montepio estima uma descida de 3,6%, enquanto o Intermoney e o Fortis são os menos pessimistas apontando para uma contracção de 3,3 e 3%, respectivamente.
Em relação ao último trimestre do ano passado, a média dos economistas aponta para uma queda do PIB de 1,9%. Os dados serão conhecidos a 15 de Maio, quando o INE divulgar a estimativa rápida.
Os economistas acompanham assim o pessimismo das previsões que têm sido divulgadas para a economia portuguesa pelo Banco de Portugal e pelos organismos internacionais.
Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores, divulgados pelo Banco de Portugal, voltaram a cair em Março, quebrando novos mínimos históricos e sinalizando uma forte degradação da conjuntura económica.
A instituição liderada por Vítor Constâncio reviu em baixa as previsões para a economia portuguesa, antecipando que Portugal enfrentará neste ano a mais severa recessão da era democrática, sofrendo uma contracção de 3,5%. Este valor compara um recuo do produto interno bruto (PIB) de 0,8% estimado pelo BdP no início de Janeiro.
A Comissão Europeia, já esta semana, reviu em baixa a previsão de contracção da economia portuguesa para 3,7%, em 2009 e o Fundo Monetário Internacional antecipa uma queda do PIB português de 4,1%, sendo esta a pior previsão até agora conhecida para a economia portuguesa.
Face a estes cenários, as previsões do Governo português, que baseou o Orçamento do Estado suplementar apresentado em Janeiro numa estimativa de contracção de 0,8%, aparecem completamente desfasadas. O executivo já admitiu a necessidade de rever as suas projecções.
O produto interno bruto nacional deverá ter caído 3,5%, no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo, de acordo com as estimativas dos economistas contactados pela Bloomberg, acentuando a tendência recessiva registada no final do ano passado (-2,1%)
A estimativa avançada hoje pela Bloomberg reúne as previsões de quatro bancos: Banco Comercial Português, Fortis, Intermoney e Caixa Económica Montepio Geral.
O economista do BCP é o mais pessimista, antecipando uma queda do PIB de 3,7%. O Montepio estima uma descida de 3,6%, enquanto o Intermoney e o Fortis são os menos pessimistas apontando para uma contracção de 3,3 e 3%, respectivamente.
Em relação ao último trimestre do ano passado, a média dos economistas aponta para uma queda do PIB de 1,9%. Os dados serão conhecidos a 15 de Maio, quando o INE divulgar a estimativa rápida.
Os economistas acompanham assim o pessimismo das previsões que têm sido divulgadas para a economia portuguesa pelo Banco de Portugal e pelos organismos internacionais.
Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores, divulgados pelo Banco de Portugal, voltaram a cair em Março, quebrando novos mínimos históricos e sinalizando uma forte degradação da conjuntura económica.
A instituição liderada por Vítor Constâncio reviu em baixa as previsões para a economia portuguesa, antecipando que Portugal enfrentará neste ano a mais severa recessão da era democrática, sofrendo uma contracção de 3,5%. Este valor compara um recuo do produto interno bruto (PIB) de 0,8% estimado pelo BdP no início de Janeiro.
A Comissão Europeia, já esta semana, reviu em baixa a previsão de contracção da economia portuguesa para 3,7%, em 2009 e o Fundo Monetário Internacional antecipa uma queda do PIB português de 4,1%, sendo esta a pior previsão até agora conhecida para a economia portuguesa.
Face a estes cenários, as previsões do Governo português, que baseou o Orçamento do Estado suplementar apresentado em Janeiro numa estimativa de contracção de 0,8%, aparecem completamente desfasadas. O executivo já admitiu a necessidade de rever as suas projecções.