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Economia portuguesa arranca 2019 com o pé direito
O investimento deu um salto no arranque de 2019 e beneficiou a atividade económica. O indicador está em máximos de maio do ano passado.
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A atividade económica aumentou 2,4% em janeiro de 2019, a variação mais alta desde maio do ano passado, segundo a Síntese Económica de Conjuntura divulgada esta terça-feira, 19 de março, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O clima económico, disponível até fevereiro, também aumentou, revertendo a queda dos últimos meses.
Na ótica da despesa, a atividade económica foi beneficiada pelo dinamismo do investimento. O indicador de formação bruta de capital fixo (FBCF) aumentou 4,6% em janeiro, a maior variação desde julho. Essa aceleração do investimento deve-se ao "contributo positivo de todas as componentes, máquinas e equipamentos, construção e material de transporte", segundo o INE.
Por outro lado, o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou ligeiramente em janeiro, "refletindo um contributo positivo menos intenso da componente de consumo corrente", em especial do consumo não alimentar.
Na ótica da produção, a atividade económica não apresenta uma perspetiva tão boa: em termos reais, registou-se uma redução do índice de produção da indústria e uma desaceleração do índice de produção da construção. A atividade também abrandou nos serviços.
O indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, subiu em janeiro depois de três meses consecutivos em queda. Recorde-se que, em julho, este indicador atingiu um máximo de maio de 2002.
Já no final de 2018 este indicador da atividade económica do INE mostrava sinais de estabilização, depois da travagem sentida no segundo semestre. Agora, com a subida em janeiro, os sinais parecem ser mais positivos para a economia portuguesa no arranque do ano, mas ainda falta conhecer mais dados para tirar conclusões.
Em 2018, a economia cresceu 2,1%, desacelerando face aos 2,8% de 2017. Para 2019 a maior parte das instituições que fazem previsões projeta uma nova desaceleração. O Conselho das Finanças Públicas (CFP), que atualizou a projeção na semana passada, é o mais pessimista ao esperar um crescimento de 1,6%. Já o Governo, que admite rever em baixa, previu um crescimento de 2,2% no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
Na ótica da despesa, a atividade económica foi beneficiada pelo dinamismo do investimento. O indicador de formação bruta de capital fixo (FBCF) aumentou 4,6% em janeiro, a maior variação desde julho. Essa aceleração do investimento deve-se ao "contributo positivo de todas as componentes, máquinas e equipamentos, construção e material de transporte", segundo o INE.
Na ótica da produção, a atividade económica não apresenta uma perspetiva tão boa: em termos reais, registou-se uma redução do índice de produção da indústria e uma desaceleração do índice de produção da construção. A atividade também abrandou nos serviços.
O indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, subiu em janeiro depois de três meses consecutivos em queda. Recorde-se que, em julho, este indicador atingiu um máximo de maio de 2002.
Já no final de 2018 este indicador da atividade económica do INE mostrava sinais de estabilização, depois da travagem sentida no segundo semestre. Agora, com a subida em janeiro, os sinais parecem ser mais positivos para a economia portuguesa no arranque do ano, mas ainda falta conhecer mais dados para tirar conclusões.
Em 2018, a economia cresceu 2,1%, desacelerando face aos 2,8% de 2017. Para 2019 a maior parte das instituições que fazem previsões projeta uma nova desaceleração. O Conselho das Finanças Públicas (CFP), que atualizou a projeção na semana passada, é o mais pessimista ao esperar um crescimento de 1,6%. Já o Governo, que admite rever em baixa, previu um crescimento de 2,2% no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).