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E vão quatro descidas consecutivas. Inflação nos EUA cede para 2,9% em julho
Em junho a inflação tinha sido de 3%. É quarta queda consecutiva da taxa de inflação homóloga. Os analistas esperavam que esta se cifrasse nos 3%. O mercado aguardava com grande expectativa estes números, depois de ter atravessado uma semana volátil.
A taxa de inflação homóloga dos EUA em julho cedeu para 2,9%, uma queda ligeira face aos 3% contabilizados em junho, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira.
Já numa análise em cadeia o índice de preços no consumidor registou uma subida de 0,2%, depois de uma queda de 0,1% em junho.
Os números são ligeiramente mais positivos do que o esperado pelo consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg - que apontava para que a inflação homóloga estabilizasse nos 3% e que o índice de preços em cadeia subisse 0,2%, o que acabou mesmo por acontecer.
Já a inflação subjacente, que exclui os produtos com mais variações de preço (alimentos e produtos energéticos) fixou-se em 3,2% em termos homólogos e cresceu 0,2% face a junho, tendo ficado em linha com as expectativas.
Os preços nos EUA têm vindo a abrandar, depois de em junho de 2022 a inflação ter chegado aos 9,1%, tendo sido esta a quarta queda consecutiva.
O mercado aguardava com grande expectativa estes números, depois de ter atravessado a semana mais volátil dos últimos tempos, com os investidores a aguardarem agora por novos catalisadores para definir o rumo, embora o mês de agosto seja conhecido pela sua volatilidade devido à ausência de muitos "traders".
Na altura, o mercado foi pressionadopor receios de que a economia norte-americana pudesse estar a caminho de uma recessão, depois de novos dados sobre a economia do país terem ficado aquém do esperado. Isto sinalizava que a Reserva Federal pode ter esperado demasiado tempo para cortar as taxas diretoras e que poderá ter de as reduzir de forma mais agressiva que o esperado para evitar uma recessão.
Entretanto, estes novos dados podem sustentar a teoria de que a inflação está numa trajetória descendente, reforçando assim a esperança do primeiro corte da taxa dos fundos federais em setembro.
Notícia atualizada às 13:50.