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Dois maiores partidos da coligação de Dilma Rousseff obtêm maioria no Senado

A composição do novo Senado brasileiro é mais favorável à candidata presidencial Dilma Rousseff do que ao seu adversário José Serra, depois de o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) terem elegido o maior número de senadores nas eleições de ontem.

04 de Outubro de 2010 às 10:01
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Os partidos que apoiam o Partido dos Trabalhadores (PT), da candidata presidencial Dilma Rousseff, ampliaram a presença no Senado nas eleições de 2010 e passarão a controlar 49 dos 81 assentos, divulgou a imprensa brasileira.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o número representa 60% dos senadores e configura a chamada "maioria qualificada", que permite aprovar assuntos mais complexos, como as emendas à Constituição.

Pelos dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e considerando a avaliação de analistas políticos, nem Fernando Henrique Cardoso, nem Luiz Inácio Lula da Silva saíram das urnas com uma maioria tão forte no Senado. O PT, de Lula da Silva, passou de nove para 14 senadores.

O Partido do Movimento da Democracia Brasileira (PMDB), do candidato a vice-presidente na aliança com Dilma Rousseff, Michel Temer, aumentou sua bancada no Senado de 15 para 19 parlamentares.

O Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), do candidato presidencial José Serra, perdeu cinco cadeiras, caindo de 16 para 11. Já o número de senadores dos Democratas (DEM), outro partido integrante da aliança de oposição, caiu de 14 para oito. Desta forma, caso Dilma Rousseff seja eleita na segunda volta, encontrará um Senado mais favorável do que os seus dois antecessores.

Se a vitória na segunda volta for de José Serra, o ex-governador de São Paulo poderá ter mais dificuldade para negociar uma maioria.


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