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DECO: Rendimento garantido

O boletim financeiro Poupança Quinze, da DECO PROTESTE, publica regularmente as melhores taxas para depósitos a prazo, bem como a remuneração de outras aplicações de rendimento garantido.

02 de Junho de 2006 às 08:00
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Depósitos a prazo

As remunerações dos depósitos continuam baixas e não são a aplicação mais adequada para deixar o seu dinheiro a médio prazo, já que a inflação se encarrega de absorver o rendimento. Na maioria dos casos, o rendimento real dos depósitos é negativo. Contudo, as contas a prazo são úteis para aplicar aquela parte da poupança que deverá estar disponível para qualquer eventualidade ou caso não pretenda correr qualquer risco com o seu pé-de-meia.

Melhores taxas são na Internet

As várias instituições bancárias proporcionam remunerações com diferenças muito significativas. Por exemplo, a taxa de juro líquida para um depósito a um ano varia, actualmente, entre 0,3% (Banco Espírito Santo) e 2,8% (Banco Comercial dos Açores). Se aplicasse 5000 euros em cada uma destas instituições receberia 15 euros de juro, ao fim de um ano, no BES e 140 euros no BCA. Por isso, antes de aplicar a sua poupança num depósito, não se fique apenas pelas contas que o seu banco lhe propõe e verifique a oferta da concorrência. De forma a facilitar o trabalho, no quadro em cima apresentamos, como habitualmente, as melhores remunerações para depósitos até um ano na banca tradicional e «on-line». Como pode ver, é na banca «on-line» que encontra as melhores taxas para todos os períodos. As contas com taxa dependente da Euribor continuam a registar subidas.

Para além dos depósitos a prazo, deve também considerar os depósitos à ordem na banca «on-line», nomeadamente no Banco Big e BPI Online. Ambos rendem 2% líquidos ao ano (aliás, mais do que a maioria das contas a prazo na banca tradicional).

Taxa dos certificados de aforro continua a subir!

É a aplicação de poupança sem risco mais indicada para o médio prazo. Quem subscrever ou renovar durante o mês de Maio, a taxa base líquida é de 2,1%.

Quem subscrever certificados de aforro durante este mês será remunerado a uma taxa líquida de 2,1% no primeiro trimestre da aplicação. Quem já tem e vai renovar este mês conta ainda com o prémio de permanência semestral de 0,2% após os primeiros seis meses e até ao limite de 1,6%, atingido no início do quinto ano. Deste modo, a taxa pode variar entre 2,1% e 3,7%.

Especialmente para o médio prazo

O actual contexto de subida das taxas de juro do mercado é favorável aos certificados de aforro. Como a taxa base é calculada com base na Euribor (ver caixa Principais características), é esperada para os próximos meses uma contínua subida da remuneração dos certificados.

Actualmente, são a aplicação de aforro sem risco mais rentável para o médio prazo. Por exemplo, se a taxa base actual (2,1%) se mantiver durante os próximos cinco anos e considerando os respectivos prémios de permanência semestrais, obtém um rendimento anual líquido de 3%, enquanto uma Obrigação do Tesouro para o mesmo período (OT Junho 2011), adquirida à cotação do dia 9 de Maio e mantida até ao vencimento, rende apenas 2,2%.

O melhor dos Certificados

Em jeito de resumo, estas são as principais vantagens dos Certificados de Aforro:

1. Juros trimestrais capitalizados. Funciona como um depósito a três meses, em que os juros são capitalizados e renovados automaticamente.

2. Rendimento acompanha o mercado. A taxa base é calculada todos os meses, com base na Euribor do mês anterior, e vigora para todas as subscrições e renovações efectuadas nesse mês.

3. Prémio pela fidelidade. A característica que os torna especialmente atractivos, face a outras aplicações de aforro de curto prazo sem risco, é o prémio de permanência. Por cada semestre, após os primeiros seis meses de permanência, acresce 0,2% à taxa base em vigor no mês da renovação até ao limite máximo de 1,6%, atingido no início do quinto ano de aplicação.

4. Elevada liquidez. Permitem a mobilização a qualquer altura, após os primeiros três meses. No entanto, se ocorrer antes do vencimento de cada período trimestral perde os juros decorridos nesse trimestre. No resgate, deve optar pelos títulos mais recentes.

5. Seguros e fáceis de subscrever! Como fazem parte da dívida pública, têm a garantia do Estado. Além disso, bastam 5 euros para se tornar um aforrador. A subscrição pode ser feita em qualquer balcão dos Correios, Instituto de Gestão do Crédito Público e Serviços Financeiros Postais. No sítio www.igcp.pt pode acompanhar a evolução da taxa base dos certificados, bem como aceder a outras informações.

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