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Deco: Cabaz de bens essenciais volta a ficar mais caro

A proposta do Governo que isenta de IVA um cabaz de 44 produtos alimentares foi esta quinta-feira aprovada no parlamento com os votos favoráveis do PS, Chega e Iniciativa Liberal.

DR
06 de Abril de 2023 às 16:31
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A Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor fez a atualização semanal do seu cabaz de bens alimentares, que inclui 63 produtos alimentares, e revela, esta quinta-feira, que depois de descer nas últimas duas semanas, o preço do cabaz voltou a subir para 226,98 euros (mais 99 cêntimos em relação à semana anterior).

De acordo com as contas da Deco, os douradinhos, a pescada fresca, o atum e o esparguete foram alguns dos produtos que mais subiram de preço.

Entre 29 de março e 5 de abril, os douradinhos de peixe e a pescada fresca sofreram aumentos de 17% (mais 90 cêntimos e 1,22 euros, respetivamente); o atum posta em azeite subiu 7%; o atum posta em óleo vegetal, os cereais e o esparguete aumentaram 6%; o salmão, a costeleta de porco e o arroz carolino pesam mais 5% na carteira e as ervilhas ultracongeladas tiveram um aumento de 4%.

Se olharmos para o preço do cabaz de bens essenciais de há um ano, este ficou mais caro 32,06 euros, uma aumento de 16,45%. "Apesar de os preços estarem agora a dar sinais de estabilização, entre 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, e 5 de abril de 2023, o preço do cabaz alimentar já aumentou 43,35 euros (mais 23,61%). Já entre 6 de abril de 2022 e 5 de abril deste ano, a subida foi de 32,06 euros (mais 16,45%)", acrescenta a Deco.

O Governo assinou um acordo com os representantes da distribuição e da produção que permite a isenção de IVA num cabaz de 44 bens essenciais até 31 de outubro. "Sem IVA, em 41 produtos abrangidos pela isenção, a fatura final do cabaz alimentar de 63 produtos monitorizado pela Deco, em 5 de abril, passaria de 226,98 euros para 219,20 euros, uma redução de 7,79 euros", esclarece a Associação de Defesa do Consumidor.
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