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Da educação à saúde até à justiça e transportes. Mais de 300 greves em 100 dias

Nos primeiros 100 dias do ano, ou seja, até 10 de abril, não houve um único dia sem paralisações nos quatro grandes setores - educação, saúde, justiça e transportes.

A greve dos professores e educadores vai estender-se até ao final deste mês.
Paulo Novais/Lusa
Negócios jng@negocios.pt 13 de Abril de 2023 às 09:00
Nos primeiros 100 dias de 2023 foram contabilizadas mais de 300 greves nos mais variados setores públicos, com a educação a registar o maior número de paralisações (271, abrangendo todos os 71 dias úteis de 2023), avança, esta quinta-feira, a Rádio Renascença.

Segundo a emissora, nos primeiros 100 dias do ano, ou seja, até 10 de abril, não houve um único dia que não tenha visto paralisações nos quatro grandes setores - educação, saúde, justiça e transportes -, além de que, a 17 de março, realizou-se uma greve da Função Pública que teve 16 sindicatos diferentes em protesto.

De acordo com a Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) foram registadas 283 greves diferentes nos primeiros dois meses do ano - quase o triplo das 99 registadas no mesmo período do ano passado - das quais 77 afetaram o setor público e 206 o setor privado.

No entanto, dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), analisados pela Rádio Renascença, mostram um número maior, com o registo de 346 pré-avisos de greves nos mais variados setores públicos.
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