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Crescimento da China revisto em baixa para menos de 6%

Os economistas estão a baixar as perspetivas para o crescimento da segunda maior economia do mundo: o PIB da China deverá situar-se abaixo de 6%.

4º Xi Jinping
reuters
03 de Setembro de 2019 às 14:45
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Os economistas concordam que a China deverá crescer menos de 6% em 2020. A justificação está na guerra de tarifas que está a ser travada entre Washington e Pequim.

A Oxford Economics coloca a fasquia nos 5,7% no último trimestre de 2019, e que este ritmo se deverá manter em 2020. Os economistas da Bloomberg apontam para um crescimento de 6% este ano e cortou a projeção para 2020 também para 5,7%. O UBS prevê um salto de apenas 5,5% no próximo ano, a segunda revisão em baixa que o banco opera no período de dois meses, e que já está a ter em conta a probabilidade de alívios através da política monetária.

No caso do Bank of America, a conclusão avançada é a de que o programa de estímulos posto em prática pelo Governo não está a ser suficiente. A China está a evitar cortar as taxas de juros diretoras – através do Banco Popular da China –, assim como evita injetar grandes quantias na economia. Isto, apesar do crescimento ser o mais modesto em quase 30 anos e de os desafios, relacionados com a imposição de novas tarifas, se estarem a acumular.

Neste contexto, as tarifas de Trump poderão afetar o objetivo de crescimento económico traçado por Xi Jinping, o qual requer uma taxa de crescimento de mais de 6%.

No domingo, o governo de Trump começou a cobrar tarifas de 15% sobre mais de 125 mil milhões em importações chinesas, enquanto a China começou a impor novos impostos sobre o petróleo dos EUA. Apesar disto, as duas maiores economias do mundo dizem estar empenhadas em manter as negociações ativas para resolver o conflito e uma reunião pode acontecer durante este mês.

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