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Costa diz que bancos têm "grande vontade" de "acomodar" impacto dos juros e pede menos dramatismo
O primeiro-ministro pede que se encare o aumento das prestações da casa "sem dramatismo", e diz acreditar que é possível reduzir o impacto da subida das taxas de juro através de negociações com os bancos.
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O primeiro-ministro diz que os vê nos bancos "uma grande vontade de encontrarem, por via negocial com os seus clientes, as melhores formas para acomodarem o impacto da subida das taxas de juro".
Em declarações aos jornalistas, à margem do Fórum para as Competências Digitais, António Costa comentou que já no período da pandemia houve "muita tensão em torno deste tema", mas que foi "possível ultrapassar" a questão, incentivando os portugueses a negociarem diretamente com os bancos.
"Nós vamos aprovar um diploma que favorece essa negociação e elimina os custos associados a essa negociação", sublinhou. "Acho que devemos encarar sem dramatismo a situação que estamos a viver", sublinhou.
"A convicção que tenho é que, entre o Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos e os mecanismos que o governo também dispõe, será possível evitar que esta evolução das taxas de juro tenha consequências dramáticas", voltou a dizer. "Significa isto que as pessoas não vão pagar mais pelo seu crédito? Vão seguramente pagar mais pelo seu crédito. O que quer dizer é que temos de manter essa evolução sem que haja uma situação de crise social, de perda da habitação", acrescentou
Ainda assim, o primeiro-ministro admitiu que "não é desejável que a taxa de juro suba tanto", até porque a inflação que se sente na Europa é maioritariamente causada pela guerra. "Não é propriamente com taxas de juro que combatemos esta inflação", sublinhou.
Em declarações aos jornalistas, à margem do Fórum para as Competências Digitais, António Costa comentou que já no período da pandemia houve "muita tensão em torno deste tema", mas que foi "possível ultrapassar" a questão, incentivando os portugueses a negociarem diretamente com os bancos.
"A convicção que tenho é que, entre o Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos e os mecanismos que o governo também dispõe, será possível evitar que esta evolução das taxas de juro tenha consequências dramáticas", voltou a dizer. "Significa isto que as pessoas não vão pagar mais pelo seu crédito? Vão seguramente pagar mais pelo seu crédito. O que quer dizer é que temos de manter essa evolução sem que haja uma situação de crise social, de perda da habitação", acrescentou
Ainda assim, o primeiro-ministro admitiu que "não é desejável que a taxa de juro suba tanto", até porque a inflação que se sente na Europa é maioritariamente causada pela guerra. "Não é propriamente com taxas de juro que combatemos esta inflação", sublinhou.