Notícia
Costa cancela "momentos menos formais" da sua visita de Estado à Índia
O primeiro-ministro afirmou hoje que os momentos menos formais da sua visita de Estado à Índia vão ser eliminados, acompanhando os dias de luto nacional pela morte do antigo Presidente da República Mário Soares.
08 de Janeiro de 2017 às 15:21
António Costa falava aos jornalistas em Bangalore, no final do programa do segundo de seis dias de visita de Estado à Índia, ocasião em que também justificou a razão de não poder regressar a Portugal imediatamente para estar presente nas cerimónias fúnebres de Mário Soares.
"Trata-se de uma vista de Estado e, portanto, os primeiros-ministros não têm aqui vontades pessoais. Têm de fazer o que devem fazer", declarou.
Nos próximos dias, durante o período de luto nacional, António Costa adiantou que "os momentos menos formais da visita" de Estado à Índia, que está a realizar desde sábado e que termina na quinta-feira, vão ser eliminados".
"Como chefe do Governo, não deixarei de fazer a minha intervenção [em vídeo, para ser emitida na cerimónia] do Mosteiro dos Jerónimos, assegurando, naturalmente, que o funeral de Estado que o Governo decretou decorrerá com tudo aquilo que se exige. Se fosse uma questão pessoal, faria aquilo que todos os amigos do dr. Mário Soares querem fazer, que é prestar-lhe pessoalmente a sua última homenagem, poder dar um abraço ao vivo aos seus filhos Isabel e João. Só o pude fazer por telefone, mas é assim" reforçou o primeiro-ministro.
António Costa referiu ainda que hoje, em Bangalore, durante a sessão de abertura da convenção da diáspora indiana, houve a oportunidade de se assistir "a um momento muito marcante, que foi a homenagem que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, promoveu com um minuto de silêncio em memória de Mário Soares".
O primeiro-ministro lembrou igualmente a última vez em que teve a oportunidade de falar com o antigo Presidente da República e fundador do PS.
"A última vez que conversei com Mário Soares aconteceu a 23 de Julho passado, quando o Governo lhe prestou homenagem pelos 40 anos da posse do primeiro Governo Constitucional. Felizmente, pudemos prestar-lhe uma homenagem em vida, como ele merecia e por tudo aquilo que ele deu ao país exigia que se fizesse", acrescentou.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira.
Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.
"Trata-se de uma vista de Estado e, portanto, os primeiros-ministros não têm aqui vontades pessoais. Têm de fazer o que devem fazer", declarou.
"Como chefe do Governo, não deixarei de fazer a minha intervenção [em vídeo, para ser emitida na cerimónia] do Mosteiro dos Jerónimos, assegurando, naturalmente, que o funeral de Estado que o Governo decretou decorrerá com tudo aquilo que se exige. Se fosse uma questão pessoal, faria aquilo que todos os amigos do dr. Mário Soares querem fazer, que é prestar-lhe pessoalmente a sua última homenagem, poder dar um abraço ao vivo aos seus filhos Isabel e João. Só o pude fazer por telefone, mas é assim" reforçou o primeiro-ministro.
António Costa referiu ainda que hoje, em Bangalore, durante a sessão de abertura da convenção da diáspora indiana, houve a oportunidade de se assistir "a um momento muito marcante, que foi a homenagem que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, promoveu com um minuto de silêncio em memória de Mário Soares".
O primeiro-ministro lembrou igualmente a última vez em que teve a oportunidade de falar com o antigo Presidente da República e fundador do PS.
"A última vez que conversei com Mário Soares aconteceu a 23 de Julho passado, quando o Governo lhe prestou homenagem pelos 40 anos da posse do primeiro Governo Constitucional. Felizmente, pudemos prestar-lhe uma homenagem em vida, como ele merecia e por tudo aquilo que ele deu ao país exigia que se fizesse", acrescentou.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira.
Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.