Notícia
Costa promete medidas para facilitar negócios entre indianos e portugueses
"Do Governo português, podem estar certos que vamos dar todo o apoio, quer às empresas portuguesas de exportação para a Índia, quer às empresas indianas interessadas em possuir presença em Portugal," afirmou o primeiro-ministro.
09 de Janeiro de 2017 às 07:30
O primeiro-ministro manifestou esta segunda-feira, 9 de Janeiro, total disponibilidade para apoiar o aprofundamento de negócios entre as comunidades empresariais portuguesa e indiana, evidenciando medidas para incentivar e operacionalizar o investimento, designadamente por via da simplificação e desburocratização administrativa.
Palavras proferidas por António Costa na abertura de uma conferência económica, com empresários indianos e portugueses, intitulado "Índia e Portugal parceiros para o crescimento".
Na sua intervenção, o primeiro-ministro voltou a referir o carácter ainda incipiente das relações entre os dois países, salientando a seguir as potencialidades da experiência empresarial portuguesa em sectores como o abastecimento de água, tratamento de resíduos, indústrias de Defesa, construção de infraestruturas, ´start-ups', agricultura, indústria alimentar e energias renováveis.
Dirigindo-se aos investidores indianos, o líder do executivo português declarou: "Do Governo português, podem estar certos que vamos dar todo o apoio, quer às empresas portuguesas de exportação para a Índia, quer às empresas indianas interessadas em possuir presença em Portugal".
Após o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, num discurso anterior, ter apresentado Portugal como um dos países onde o investimento é mais fácil e que tem em curso um "choque" ao nível de criação tecnológica, António Costa retomou essa ideia de Portugal ser um país de economia aberta.
"Portugal tem uma longa tradição de abertura ao investimento directo estrangeiro. O Governo português está empenhado em criar um melhor ambiente global para o investimento, colocando esta política no centro da sua estratégia. Portugal apresenta também uma localização estratégica única entre os principais mercados mundiais", declarou António Costa.
Perante uma plateia com dezenas de empresários indianos, o primeiro-ministro afirmou que o seu executivo está a adoptar medidas como o ´Simplex +' de desburocratização administrativa de forma "a acelerar a operacionalização de um sistema global de incentivos ao investimento".
"Os laços económicos e os negócios são sempre favorecidos pelos contactos pessoais diretos. Com esta visita e com este seminário, queremos estreitar os laços entre Portugal e a Índia. Espero que os negócios entre as duas comunidades empresariais possam tirar partido de uma relação cultural já histórica e do facto de Portugal e a Índia apresentarem características de complementaridade no plano económico", acrescentou.
Antes de António Costa e pouco após a intervenção do presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, também defendeu a ideia de que as relações históricas entre Portugal e a Índia devem ter uma tradição ao nível económico.
"Temos uma longa tradição de construção de pontes, num mundo que apresenta agora uma preocupante tendência para construir muro", declarou o titular da pasta da Economia, numa crítica aos sistemas proteccionistas.
"Portugal pode ser uma plataforma para o investimento no vasto mercado dos países de língua portuguesa", referiu ainda Manuel Caldeira Cabral.
O dia de hoje de António Costa em Bangalore, o segundo que dedica à capital empresarial e tecnológica da Índia, começou com um pequeno-almoço que juntou cerca de duas dezenas de presidentes executivos de multinacionais indianas de sectores como as indústrias farmacêutica, de investigação espacial, de serviços hospitalares ou de energias renováveis.
Nesse pequeno-almoço, segundo fonte do executivo nacional, empresários indianos já com investimentos em Portugal, caso de representantes do sector das componentes para automóveis com presença em Águeda, manifestaram-se globalmente "satisfeitos" com os resultados da sua experiência, dizendo mesmo ser "a melhor" em toda a Europa.
Na manhã de hoje, os jornais nacionais da Índia deram também um destaque invulgar à intervenção proferida pelo primeiro-ministro português no domingo, durante a sessão de abertura da convenção da diáspora indiana, onde António Costa expressou a sua vontade de aprofundamento da cooperação bilateral entre Portugal e a Índia.
Palavras proferidas por António Costa na abertura de uma conferência económica, com empresários indianos e portugueses, intitulado "Índia e Portugal parceiros para o crescimento".
Dirigindo-se aos investidores indianos, o líder do executivo português declarou: "Do Governo português, podem estar certos que vamos dar todo o apoio, quer às empresas portuguesas de exportação para a Índia, quer às empresas indianas interessadas em possuir presença em Portugal".
Após o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, num discurso anterior, ter apresentado Portugal como um dos países onde o investimento é mais fácil e que tem em curso um "choque" ao nível de criação tecnológica, António Costa retomou essa ideia de Portugal ser um país de economia aberta.
"Portugal tem uma longa tradição de abertura ao investimento directo estrangeiro. O Governo português está empenhado em criar um melhor ambiente global para o investimento, colocando esta política no centro da sua estratégia. Portugal apresenta também uma localização estratégica única entre os principais mercados mundiais", declarou António Costa.
Perante uma plateia com dezenas de empresários indianos, o primeiro-ministro afirmou que o seu executivo está a adoptar medidas como o ´Simplex +' de desburocratização administrativa de forma "a acelerar a operacionalização de um sistema global de incentivos ao investimento".
"Os laços económicos e os negócios são sempre favorecidos pelos contactos pessoais diretos. Com esta visita e com este seminário, queremos estreitar os laços entre Portugal e a Índia. Espero que os negócios entre as duas comunidades empresariais possam tirar partido de uma relação cultural já histórica e do facto de Portugal e a Índia apresentarem características de complementaridade no plano económico", acrescentou.
Antes de António Costa e pouco após a intervenção do presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, também defendeu a ideia de que as relações históricas entre Portugal e a Índia devem ter uma tradição ao nível económico.
"Temos uma longa tradição de construção de pontes, num mundo que apresenta agora uma preocupante tendência para construir muro", declarou o titular da pasta da Economia, numa crítica aos sistemas proteccionistas.
"Portugal pode ser uma plataforma para o investimento no vasto mercado dos países de língua portuguesa", referiu ainda Manuel Caldeira Cabral.
O dia de hoje de António Costa em Bangalore, o segundo que dedica à capital empresarial e tecnológica da Índia, começou com um pequeno-almoço que juntou cerca de duas dezenas de presidentes executivos de multinacionais indianas de sectores como as indústrias farmacêutica, de investigação espacial, de serviços hospitalares ou de energias renováveis.
Nesse pequeno-almoço, segundo fonte do executivo nacional, empresários indianos já com investimentos em Portugal, caso de representantes do sector das componentes para automóveis com presença em Águeda, manifestaram-se globalmente "satisfeitos" com os resultados da sua experiência, dizendo mesmo ser "a melhor" em toda a Europa.
Na manhã de hoje, os jornais nacionais da Índia deram também um destaque invulgar à intervenção proferida pelo primeiro-ministro português no domingo, durante a sessão de abertura da convenção da diáspora indiana, onde António Costa expressou a sua vontade de aprofundamento da cooperação bilateral entre Portugal e a Índia.