Notícia
Portugal captou 627 milhões em investimento com apoio AICEP desde início do Governo
Os números foram anunciados esta sexta-feira, 20 de Janeiro, no Parlamento, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
20 de Janeiro de 2017 às 16:05
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que, neste primeiro ano de Governo socialista, Portugal captou projectos no valor de 627 milhões de euros, dos quais 408 milhões dizem respeito a investimento directo do estrangeiro.
Os números dos contratos celebrados com o apoio da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal foram anunciados pelo ministro durante uma audição da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em resposta a uma pergunta de Filipe Lobo d'Ávila (CDS-PP).
Apesar da insistência do deputado sobre intenções de investimento em Portugal, nomeadamente depois da visita do primeiro-ministro à Índia, na semana passada, Santos Silva recusou adiantar dados.
"O senhor deputado pergunta sobre resultados e eu apresento-lhe os resultados. E o senhor compara com outros que se caracterizavam apenas por anúncios, porque de anúncios está o país cheio", disse.
Na audição de hoje, o ministro começou por fazer uma apresentação dos projectos de cooperação para este ano, revelando que Portugal quer "introduzir uma nova escala" na cooperação delegada, ou seja, a cooperação com países terceiros que o país lidera no âmbito europeu.
Santos Silva exemplificou que, entre 2010 e 2015, Portugal desenvolveu projectos de cooperação delegada no valor total de 32 milhões de euros e, só no ano passado, foram aprovadas duas candidaturas de 34 milhões de euros.
A expectativa do Governo para este ano é que, entre os projectos aprovados e outros em aprovação, o valor global da cooperação delegada seja de 128 milhões de euros.
Entre os projectos, o ministro exemplificou dois com Angola (ensino técnico profissional e segurança alimentar e nutricional), mas também com Timor-Leste (apoio à governação económica) e no apoio à segurança marítima que Portugal "liderará, provavelmente em conjunção, com Holanda na África ocidental", que destacou por colocar "a geografia da cooperação portuguesa para além dos países que falam português em África".
Santos Silva adiantou ainda que o Governo vai concluir este ano a revisão dos programas estratégicos de cooperação com os países com que ainda não foram assinados - Moçambique e Cabo Verde.
Os números dos contratos celebrados com o apoio da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal foram anunciados pelo ministro durante uma audição da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em resposta a uma pergunta de Filipe Lobo d'Ávila (CDS-PP).
"O senhor deputado pergunta sobre resultados e eu apresento-lhe os resultados. E o senhor compara com outros que se caracterizavam apenas por anúncios, porque de anúncios está o país cheio", disse.
Na audição de hoje, o ministro começou por fazer uma apresentação dos projectos de cooperação para este ano, revelando que Portugal quer "introduzir uma nova escala" na cooperação delegada, ou seja, a cooperação com países terceiros que o país lidera no âmbito europeu.
Santos Silva exemplificou que, entre 2010 e 2015, Portugal desenvolveu projectos de cooperação delegada no valor total de 32 milhões de euros e, só no ano passado, foram aprovadas duas candidaturas de 34 milhões de euros.
A expectativa do Governo para este ano é que, entre os projectos aprovados e outros em aprovação, o valor global da cooperação delegada seja de 128 milhões de euros.
Entre os projectos, o ministro exemplificou dois com Angola (ensino técnico profissional e segurança alimentar e nutricional), mas também com Timor-Leste (apoio à governação económica) e no apoio à segurança marítima que Portugal "liderará, provavelmente em conjunção, com Holanda na África ocidental", que destacou por colocar "a geografia da cooperação portuguesa para além dos países que falam português em África".
Santos Silva adiantou ainda que o Governo vai concluir este ano a revisão dos programas estratégicos de cooperação com os países com que ainda não foram assinados - Moçambique e Cabo Verde.