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Corrida aos certificados de aforro ajuda ao reforço da dívida pública, diz Medina
O ministro das Finanças afirmou esta terça-feira que a corrida aos certificados de aforro é "positiva", uma vez que o reforço da dívida publica é um dos objetivos para 2023. Relativamente aos depósitos, Medina espera uma melhoria "em breve" das condições.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, revelou esta terça-feira, no final de uma reunião do ECOFIN em Bruxelas, que vê como "positiva a corrida aos certificador de aforro".
O responsável explicou que "o reforço da base da dívida publica portuguesa, que é uma base doméstica de maior dimensão, é um dos objetivos para este ano e tem materialização nos certificados de aforro".
Em 2022, as Finanças terão recorrido menos à almofada financeira, uma vez que acabaram por beneficiar do apetite reforçado das famílias em produtos de aforro, que escalou de forma substancial no ano passado.
Já relativamente aos juros pagos nos depósitos, Medina diz "estar certo" que "em breve" deverá haver notícias, "no sentido da melhoria das condições que estão a oferecer aos depósitos, dado ser importante que [os bancos] acabem por fazer esse movimento".
No final da reunião, o ministro falou ainda das seis propostas de compra da Efacec, que mostram a "importância da empresa e o seu papel no tecido industrial do país e também na economia portuguesa".
O responsável explicou que "o reforço da base da dívida publica portuguesa, que é uma base doméstica de maior dimensão, é um dos objetivos para este ano e tem materialização nos certificados de aforro".
No final do ano, o saldo líquido de todos os certificados fixou-se em cerca de 4,6 mil milhões de euros, o triplo do esperado pelo Ministério das Finanças, que era de apenas 1,3 mil milhões de euros.
O principal impulso foi dado pelos certificados de aforro, que se tornaram atrativos como nunca, graças à remuneração indexada à Euribor a três meses.
Já relativamente aos juros pagos nos depósitos, Medina diz "estar certo" que "em breve" deverá haver notícias, "no sentido da melhoria das condições que estão a oferecer aos depósitos, dado ser importante que [os bancos] acabem por fazer esse movimento".
No final da reunião, o ministro falou ainda das seis propostas de compra da Efacec, que mostram a "importância da empresa e o seu papel no tecido industrial do país e também na economia portuguesa".