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Corrida aos certificados de aforro ajuda ao reforço da dívida pública, diz Medina

O ministro das Finanças afirmou esta terça-feira que a corrida aos certificados de aforro é "positiva", uma vez que o reforço da dívida publica é um dos objetivos para 2023. Relativamente aos depósitos, Medina espera uma melhoria "em breve" das condições.

Carlos M. Almeida / Lusa
14 de Fevereiro de 2023 às 14:41
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, revelou esta terça-feira, no final de uma reunião do ECOFIN em Bruxelas, que vê como "positiva a corrida aos certificador de aforro".

O responsável explicou que "o reforço da base da dívida publica portuguesa, que é uma base doméstica de maior dimensão, é um dos objetivos para este ano e tem materialização nos certificados de aforro".

Em 2022, as Finanças terão recorrido menos à almofada financeira, uma vez que acabaram por beneficiar do apetite reforçado das famílias em produtos de aforro, que escalou de forma substancial no ano passado.

No final do ano, o saldo líquido de todos os certificados fixou-se em cerca de 4,6 mil milhões de euros, o triplo do esperado pelo Ministério das Finanças, que era de apenas 1,3 mil milhões de euros.

O principal impulso foi dado pelos certificados de aforro, que se tornaram atrativos como nunca, graças à remuneração indexada à Euribor a três meses.


Já relativamente aos juros pagos nos depósitos, Medina diz "estar certo" que "em breve" deverá haver notícias, "no sentido da melhoria das condições que estão a oferecer aos depósitos, dado ser importante que [os bancos] acabem por fazer esse movimento".

No final da reunião, o ministro falou ainda das seis propostas de compra da Efacec, que mostram a "importância da empresa e o seu papel no tecido industrial do país e também na economia portuguesa".
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