Notícia
Coreia do Sul admite trabalhar com a Coreia do Norte "para abrir uma nova era para a Península da Coreia"
O presidente da Coreia do Sul mostrou-se disponível para "trabalhar em conjunto" com a Coreia do Norte "para abrir uma nova era na Península da Coreia". Mas para isso o regime de Pyongyang tem de demonstrar "uma atitude de transparência.
O presidente sul-coreano, no seu discurso de Ano Novo foi claro: a Coreia do Sul está preparada para trabalhar com a Coreia do Norte para inaugurarem uma nova era para a península coreana. Mas para isso a Coreia do Norte tem de demonstrar transparência no que toca, nomeadamente, ao programa nuclear que tem vindo a desenvolver.
“Se a Coreia do Norte apresentar uma atitude sincera, é possível que venhamos a trabalhar em conjunto para abrir uma era para a Península da Coreia” afirmou Myung Bak, citado pela Bloomberg. O responsável acrescentou, contudo, que “enquanto a possibilidade de existir uma provocação, nós vamos manter uma postura defensiva hermética”.
A Coreia do Sul vai a votos este ano para eleger um novo parlamento e um novo presidente. O Grande Partido Nacional (GPN) do presidente Lee Myung Bak tem vindo a descer nas sondagens. A inflação alta e as fortes críticas da oposição ao executivo de Myung Bak por este ter-se afastado da política de aproximação à Coreia do Norte – que tinha vindo a ser desenvolvida – estão entre os motivos para esta descida nas sondagens.
Yoon Deok Min, professor de estudos sobre a Coreia do Norte no Instituto de Relações Internacionais da Coreia do Sul, citado pela agência Bloomberg, defende que o regime de Pyongyang, agora liderado por Kim Jong Un, deverá adoptar uma postura que venha a enfraquecer as relações entre os dois países. Para o responsável este comportamento servirá “como uma distracção que vai ajudar à construção do poder” internamente do novo líder.
“Se a Coreia do Norte apresentar uma atitude sincera, é possível que venhamos a trabalhar em conjunto para abrir uma era para a Península da Coreia” afirmou Myung Bak, citado pela Bloomberg. O responsável acrescentou, contudo, que “enquanto a possibilidade de existir uma provocação, nós vamos manter uma postura defensiva hermética”.
Yoon Deok Min, professor de estudos sobre a Coreia do Norte no Instituto de Relações Internacionais da Coreia do Sul, citado pela agência Bloomberg, defende que o regime de Pyongyang, agora liderado por Kim Jong Un, deverá adoptar uma postura que venha a enfraquecer as relações entre os dois países. Para o responsável este comportamento servirá “como uma distracção que vai ajudar à construção do poder” internamente do novo líder.