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Cooperação internacional é chave para combater terrorismo

A Comissão Europeia reiterou hoje, a propósito do quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro, que a chave para ter êxito na luta contra o terrorismo é a cooperação internacional, especialmente entre Bruxelas e Washington.

11 de Setembro de 2006 às 09:27
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A Comissão Europeia reiterou hoje, a propósito do quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro, que a chave para ter êxito na luta contra o terrorismo é a cooperação internacional, especialmente entre Bruxelas e Washington.

As declarações surgem numa carta escrita pelo comissário europeu de Segurança, Liberdade e Justiça, Franco Frattini, endereçada hoje ao secretário norte-americano de Segurança Nacional, Michael Chertoff.

Cinco anos depois dos "trágicos atentados" de 11 de Setembro, escreve o comissário, "estamos mais bem preparados para responder" e alcançaram-se importantes avanços.

Nesse período, acrescenta, "a Europa sofreu importantes atentados, mas também foi capaz de evitar vários outros".

O que se passou nos últimos cinco anos demonstra que "a chave para ter êxito na luta contra o terrorismo é a cooperação com os nossos parceiros e aliados", escreve Frattini.

O comissário destaca a importância de a UE e os EUA trabalharem juntos "a todos os níveis" e, em especial, na luta contra a radicalização e o recrutamento de terroristas, o uso da Internet por parte de terroristas, a prevenção e detecção do tráfico de explosivos e a protecção de infra-estruturas essenciais, como aeroportos.

"Todos estes elementos são uma parte importante da nossa plataforma comum", diz o comissário a Chertoff, com quem se compromete a "continuar o diálogo constante para obter uma resposta global à ameaça do terrorismo".

Quanto ao futuro, Frattini aponta como elementos importantes o intercâmbio de informação, mantendo simultaneamente a privacidade dos dados pessoais.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, destacou por seu lado em comunicado que foram feitos grandes esforços, mas ainda há muito por fazer, em especial na luta contra a radizalização e o recrutamento.

"Estamos mais decididos do que nunca a perseguir as causas e as consequências do terrorismo global", acrescentou Durão Barroso, sublinhando a necessidade de centrar o trabalho, não só nos métodos, mas também nas ideias que promovem os actos terroristas.

Lembrando que "a ignorância e a desconfiança são essenciais na estratégia dos terroristas", o presidente da CE afirmou: "a nossa estratégia deve ser defender os nossos valores, principalmente o respeito pelos direitos humanos, que são a maior garantia da nossa segurança futura.

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