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Consumo das famílias cresce 4,1% na zona euro. Rendimentos com subida ligeira

O consumo das famílias europeias subiu 4,1% no terceiro trimestre na zona euro, dando continuidade à tendência de subida do anterior trimestre. O rendimento das famílias também cresceu, ainda que com uma subida muito ligeira.

Consumo privado tem sido determinante na recuperação da economia portuguesa, mas a falta do turismo está a desequilibrar a balança comercial.
Mariline Alves
27 de Janeiro de 2022 às 12:14
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O consumo das famílias e o rendimento per capita aumentaram no terceiro trimestre de 2021, tanto na zona euro como na União Europeia, revelam os dados do Eurostat. De acordo com a informação divulgada pelo gabinete de estatística da União Europeia, o consumo das famílias per capita subiu 4,1% no terceiro trimestre na zona euro, depois de no trimestre anterior ter aumentado 3,6%.

Já na União Europeia (UE), o consumo real das famílias per capita cresceu também 4,1%, depois de no trimestre anterior ter aumentado 3,4%.

O consumo das famílias está a crescer na zona euro há dois trimestres, depois de decréscimos no último trimestre de 2020 e no primeiro de 2021, coincidentes com os confinamentos em vários países europeus.

Os mesmos dados apresentam também informação sobre o rendimento familiar real por habitante, que cresceu 0,1% no terceiro trimestre na zona euro, depois de uma subida de 1,1% no trimestre anterior. Já na União Europeia, a subida no rendimento real foi mais expressiva, com um aumento de 0,9%, depois de um aumento de 0,5% no trimestre anterior.

As compensações atribuídas aos trabalhadores deram o maior contributo para a subida do rendimento das famílias no terceiro trimestre.

Taxa de poupança das famílias recuou
As famílias europeias pouparam menos no terceiro trimestre de 2021, revela o Eurostat. A taxa de poupança caiu 4 pontos percentuais (p.p) na zona euro e 3,3 pontos percentuais na União Europeia.

Foram registados decréscimos em 12 de 15 Estados-membros com dados disponíveis sobre o tema. As maiores quebras foram contabilizadas na República Checa (- 5 p.p), Bélgica (-4,8 p.p), Alemanha (-4 p.p) e em França (-4 p.p). Em sentido conrário, as taxas de poupança subiram mais em Espanha (1,7 p.p), Áustria (1,3 p.p) e Dinamarca (0,2 p.p). Em Portugal, a taxa de poupança caiu 2,8 pontos percentuais no trimestre analisado.

O Eurostat refere que este decréscimo visível na maioria dos Estados-membros com dados disponíveis é explicada pelo aumento dos gastos com o consumo individual, que subiram mais do que o rendimento bruto disponível.
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