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Taxa de poupança das famílias desce para 15% na zona euro

No terceiro trimestre de 2021, a taxa de poupança das famílias da zona euro desceu para o valor mais baixo desde o início da pandemia. Já o lucro das empresas diminuiu.

11 de Janeiro de 2022 às 10:52
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A taxa da poupança das famílias da zona euro desceu para 15% no terceiro trimestre de 2021, o mais baixo desde o último trimestre de 2019, antes da pandemia de covid-19, divulgou o Eurostat nesta terça-feira, 11 de janeiro.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, a taxa de poupança das famílias desceu de 19% no segundo trimestre de 2021 para 15%, o que é explicado pelo aumento de 5,8% do consumo das famílias, bem como pela subida do rendimento disponível (embora menor, em torno de 0,8%).

Desde o início da pandemia, no primeiro trimestre de 2020, e à boleia do confinamento, a taxa de poupança, que se mantinha em torno dos 12%, disparou e atingiu valores recorde, a rondar os 25%. Depois, foi oscilando com os níveis de confinamento das economias, atingindo agora o valor mais baixo desde o início da pandemia. 

Ainda assim, o Eurostat destaca que este valor da taxa de poupança é o mais alto registado entre 1999 e 2019. 

Ao mesmo tempo, escreve o Eurostat, a taxa de investimento das famílias dos países do euro aumentou de 9,4% para 9,6% no terceiro trimestre de 2021, o valor mais alto desde o segundo trimestre de 2009. 

Depois de ter descido abaixo de 8% no segundo trimestre de 2020, as famílias da zona euro têm aumentado consecutivamente o seu investimento.

Lucros e investimentos das empresas diminuem

Já no que diz respeito às empresas da zona euro, o Eurostat conclui que a proporção dos lucros diminuiu de 41,4% para 40,4%. Também a taxa de investimento diminuiu de 23,6% para 23% no terceiro trimestre.

"A diminuição da proporção dos lucros das empresas na zona euro em 1 ponto percentual é explicada pelo aumento do valor acrescentado bruto a um ritmo inferior (3,6%) ao da subida da compensação dos trabalhadores (salários e contribuições sociais) e dos impostos (5,2%)", afirma o Eurostat.

Já a diminuição do investimento das empresas da zona euro em 0,6 pontos percentuais deve-se ao aumento da formação bruta de capital fixo a um ritmo (0,9%) inferior à doa subida do valor acrescentado bruto (3,6%).
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