Notícia
Subsídios de Natal elevam depósitos para quase 172 mil milhões, um novo máximo histórico
Os depósitos dos particulares atingiram um novo máximo histórico em novembro. Face ao mesmo mês de 2020, o montante de depósitos em bancos cresceu 7,1%.
Os depósitos dos portugueses atingiram um novo máximo histórico, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP) sobre os empréstimos e depósitos.
Os dados relativos a novembro apontam para 171,9 mil milhões de euros depositados em bancos, um crescimento de 7,1% face ao período homólogo de 2020. No mês anterior, em outubro, os depósitos já tinham crescido 6,9%.
"Para esta situação contribuíram essencialmente os depósitos à ordem que cresceram 15,1% face ao período homólogo", nota a informação do BdP, com dados relativos ao mês em que muitos portugueses receberam o subsídio de Natal. "Desde o início da pandemia (março de 2020), os particulares aumentaram os seus depósitos junto de bancos residentes em 19,7 mil milhões de euros", é referido.
Na comparação com a zona euro, os depósitos dos portugueses continuam acima destes dados, situação que tem vindo a acontecer desde agosto de 2021.
Já os depósitos das empresas em Portugal cresceram 15,8% em relação a novembro de 2020, para 60,1 mil milhões de euros (crescimento de 14,0% no mês anterior), atingindo também um novo máximo histórico.
Empréstimos a empresas cresceram 4,7%
Em novembro, o montante total de empréstimos concedidos às empresas atingiu 76 mil milhões de euros, uma subida de 4,7% em termos homólogos. Este é o sétimo mês consecutivo em que o ritmo de crescimento destes empréstimos recuou.
"Uma análise por dimensão mostra que esta desaceleração é transversal às micro e às pequenas e médias empresas", Pelo contrário, os empréstimos concedidos pelos bancos às grandes empresas aceleraram 0,2 pontos percentuais (pp), para 2,3%. O crescimento dos empréstimos às micro e pequenas empresas não era tão baixo desde abril de 2020, mês após o qual foram disponibilizadas linhas de crédito de apoio às empresas no âmbito da pandemia.
Já nos empréstimos a particulares foi registado um aumento de 4,4% em termos homólogos, para 96,6 mil milhões de euros. Os empréstimos ao consumo continuaram a acelerar: cresceram 2,2% relativamente a novembro de 2020, para 19,2 mil milhões de euros (compara com 1,7% registado no mês anterior), nota o BdP.
"Em novembro de 2021, 1,5% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, atingindo um novo mínimo histórico", contextualiza a instituição liderada por Mário Centeno. "Para a redução deste rácio contribuiu, maioritariamente, a diminuição do rácio de empréstimos ao consumo e outros fins que se encontram em incumprimento (reduziu 0,7 pp face ao mês anterior, para 4,6%)."
Segundo estes dados, "estes empréstimos deixaram de estar registados no balanço dos bancos devido à venda de empréstimos e à conversão em empréstimos abatidos ao ativo."
Os dados relativos a novembro apontam para 171,9 mil milhões de euros depositados em bancos, um crescimento de 7,1% face ao período homólogo de 2020. No mês anterior, em outubro, os depósitos já tinham crescido 6,9%.
Na comparação com a zona euro, os depósitos dos portugueses continuam acima destes dados, situação que tem vindo a acontecer desde agosto de 2021.
Já os depósitos das empresas em Portugal cresceram 15,8% em relação a novembro de 2020, para 60,1 mil milhões de euros (crescimento de 14,0% no mês anterior), atingindo também um novo máximo histórico.
Empréstimos a empresas cresceram 4,7%
Em novembro, o montante total de empréstimos concedidos às empresas atingiu 76 mil milhões de euros, uma subida de 4,7% em termos homólogos. Este é o sétimo mês consecutivo em que o ritmo de crescimento destes empréstimos recuou.
"Uma análise por dimensão mostra que esta desaceleração é transversal às micro e às pequenas e médias empresas", Pelo contrário, os empréstimos concedidos pelos bancos às grandes empresas aceleraram 0,2 pontos percentuais (pp), para 2,3%. O crescimento dos empréstimos às micro e pequenas empresas não era tão baixo desde abril de 2020, mês após o qual foram disponibilizadas linhas de crédito de apoio às empresas no âmbito da pandemia.
Já nos empréstimos a particulares foi registado um aumento de 4,4% em termos homólogos, para 96,6 mil milhões de euros. Os empréstimos ao consumo continuaram a acelerar: cresceram 2,2% relativamente a novembro de 2020, para 19,2 mil milhões de euros (compara com 1,7% registado no mês anterior), nota o BdP.
"Em novembro de 2021, 1,5% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, atingindo um novo mínimo histórico", contextualiza a instituição liderada por Mário Centeno. "Para a redução deste rácio contribuiu, maioritariamente, a diminuição do rácio de empréstimos ao consumo e outros fins que se encontram em incumprimento (reduziu 0,7 pp face ao mês anterior, para 4,6%)."
Segundo estes dados, "estes empréstimos deixaram de estar registados no balanço dos bancos devido à venda de empréstimos e à conversão em empréstimos abatidos ao ativo."