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Confiança dos consumidores cai para novo mínimo em Fevereiro

A confiança dos consumidores portugueses caiu pelo nono mês consecutivo em Fevereiro, tendo atingido o valor mais baixo desde que o indicador é calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelou hoje aquela instituição.

06 de Março de 2003 às 15:00
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A confiança dos consumidores portugueses caiu pelo nono mês consecutivo em Fevereiro, tendo atingido o valor mais baixo desde que o indicador é calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelou hoje aquela instituição.

O resultado ficou a dever-se ao comportamento negativo evidenciado pelas opiniões sobre as perspectivas de evolução do desemprego e da oportunidade de constituição de poupança nos próximos meses.

O indicador publicado pelo INE não é expresso em números, mas os dados revelam que desde que a série é publicada - 1990 - a confiança das famílias nunca esteve num nível tão baixo.

Os portugueses têm estado preocupados com o aumento do desemprego resultante do abrandamento económico. A taxa de desemprego em Portugal no mês de Janeiro terá atingido os 6,1%, abaixo da taxa média dos países da Zona Euro, segundo os dados do Eurostat. No último trimestre de 2002, o desemprego atingiu os 6,2%, o nível mais elevado desde 1998.

As empresas têm vindo a reduzir os investimentos e os custos, através de cortes no pessoal, por forma a ajustar a sua oferta a uma quebra generalizada na procura de bens e serviços.

O Produto Interno Bruto nacional caiu 0,5% no terceiro trimestre de 2002 face ao período homólogo, evidenciando uma descida, em volume, de 2,5% contra o segundo trimestre.

De Janeiro a Setembro de 2002 o PIB registou um crescimento de 0,6%. O Banco de Portugal estima que a riqueza nacional tenha terminado o ano passado com um crescimento indicativo de 0,5%, menos que os 1,8% de 2001.

«Destaque-se, pela intensidade, as expectativas fortemente pessimistas sobre a evolução do desemprego e sobre a oportunidade de criação de poupança, que atingiram, respectivamente, novos valores de máximo e de mínimo nos últimos 10 anos», refere o INE em comunicado.

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