Notícia
Confiança do Governo na administração da TAP dependente da IGF
Fernando Medina não exclui alterações ao enquadramento jurídico da TAP, que está excecionada do Estatuto de Gestor Publico.
O ministro das Finanças diz que a confiança na administração da TAP vai depender das conclusões da IGF. Fernando Medina sublinha que aguarda pela análise da Inspeção Geral das Finanças sobre a legalidade do pagamento da indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis para tirar as "devidas conclusões" e decidir se mantém, ou não, confiança na administração da companhia.
Em declarações aos jornalistas no Ministério da Economia, Fernando Medina abre ainda a porta a alterações ao enquadramento jurídico da TAP, que está excecionada do Estatuto de Gestor Público. Com este caso, o ministro diz que vai ser também possível "avaliar como é que o sistema hoje funciona, para corrigir o sistema que permitiu que estas situações acontecessem dentro de uma empresa tutelada pelo Estado, para que deixem de acontecer no futuro".
Fernando Medina aproveitou ainda para frisar que uma indemnização deste valor "naturalmente" que "devia ter tido" autorização das Finanças. "Não é obviamente natural. Não é obviamente adequado que uma empresa que tem uma tutela financeira, que é o Ministério das Finanças, tome decisões com este tipo de impacto e que não seja do conhecimento do Ministério da Finanças. Não é regular, obviamente não considero as normas de funcionamento normais", frisa o governante.
Sobre a demissão de Alexandra Reis, o ministro disse que resultou de uma decisão rápida, assim que avaliou que estava ferida a "autoridade política do ministério para fazer face aos desafios que temos pela frente e para o diálogo frontal com os portugueses em todos os momentos".
O governante aproveitou ainda para deixar bem claro que a sua mulher, Stéphanie Sá da Silva, que exerceu funções como diretora do departamento jurídico da TAP, não teve qualquer envolvimento no caso. "É mentira", sublinha Fernando Medina que "a minha mulher tivesse tido qualquer envolvimento". Isto porque, à data do acordo com Alexandra Reis, Stéphanie Sá da Silva já estava fora da empresa, estando desde dezembro de 2021 em licença de maternidade. Posteriormente em março pediu a demissão da companhia.
Em declarações aos jornalistas no Ministério da Economia, Fernando Medina abre ainda a porta a alterações ao enquadramento jurídico da TAP, que está excecionada do Estatuto de Gestor Público. Com este caso, o ministro diz que vai ser também possível "avaliar como é que o sistema hoje funciona, para corrigir o sistema que permitiu que estas situações acontecessem dentro de uma empresa tutelada pelo Estado, para que deixem de acontecer no futuro".
Sobre a demissão de Alexandra Reis, o ministro disse que resultou de uma decisão rápida, assim que avaliou que estava ferida a "autoridade política do ministério para fazer face aos desafios que temos pela frente e para o diálogo frontal com os portugueses em todos os momentos".
O governante aproveitou ainda para deixar bem claro que a sua mulher, Stéphanie Sá da Silva, que exerceu funções como diretora do departamento jurídico da TAP, não teve qualquer envolvimento no caso. "É mentira", sublinha Fernando Medina que "a minha mulher tivesse tido qualquer envolvimento". Isto porque, à data do acordo com Alexandra Reis, Stéphanie Sá da Silva já estava fora da empresa, estando desde dezembro de 2021 em licença de maternidade. Posteriormente em março pediu a demissão da companhia.