Notícia
Compra de bebidas alcoólicas por britânicos confinados atinge recorde
As lojas de bebidas alcoólicas, um dos poucos setores do retalho autorizado a permanecer aberto apesar das rígidas regras de distanciamento social, registaram um aumento das vendas de quase 30% em março.
26 de Abril de 2020 às 15:00
Os números oficiais divulgados na sexta-feira confirmaram o que muitos britânicos já sabiam há semanas: o confinamento pode impedi-los de ir aos bares, mas não de beber.
As lojas de bebidas alcoólicas, um dos poucos setores do retalho autorizado a permanecer aberto apesar das rígidas regras de distanciamento social, registaram um aumento das vendas de quase 30% em março, o maior crescimento mensal desde que os dados começaram a ser compilados, em 1988. Este número não inclui supermercados, onde a grande maioria das bebidas alcoólicas é comprada.
Alguns especialistas atribuem o aumento ao chamado "consumo de conforto", num país onde as liberdades civis foram drasticamente reduzidas na tentativa de impedir a propagação do coronavírus. Com rotinas diárias alteradas e trabalho a partir de casa, ou a falta dele em muitos casos, a necessidade de conduzir diminui, o que acaba com a necessidade de não exagerar no consumo.
Num mês difícil para os retalhistas britânicos, as lojas de alimentos foram uma exceção, com as vendas a aumentarem mais de 10%. A tendência aumentou no início do mês, já que os consumidores acumularam produtos preocupados com a escassez de bens básicos, isto enquanto o Reino Unido se preparava para o confinamento.
As lojas de bebidas alcoólicas, um dos poucos setores do retalho autorizado a permanecer aberto apesar das rígidas regras de distanciamento social, registaram um aumento das vendas de quase 30% em março, o maior crescimento mensal desde que os dados começaram a ser compilados, em 1988. Este número não inclui supermercados, onde a grande maioria das bebidas alcoólicas é comprada.
Num mês difícil para os retalhistas britânicos, as lojas de alimentos foram uma exceção, com as vendas a aumentarem mais de 10%. A tendência aumentou no início do mês, já que os consumidores acumularam produtos preocupados com a escassez de bens básicos, isto enquanto o Reino Unido se preparava para o confinamento.