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CIP diz projecções do BdP optimistas; prevê retoma economia no segundo semestre

A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) considera que as projecções do Banco de Portugal para a economia portuguesa são optimistas, pois assentam num aumento da procura externa superior ao aguardado pela CIP.

15 de Janeiro de 2003 às 16:13
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A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) considera que as projecções do Banco de Portugal para a economia portuguesa são optimistas, pois assentam num aumento da procura externa superior ao aguardado pela CIP.

Num comentário sobre o Boletim Económico de Dezembro do Banco de Portugal, a CIP afirma que «as projecções do Banco de Portugal, mesmo tendo o crescimento do PIB sido revisto em baixa, ainda se podem considerar optimistas porque têm por base um aumento da procura externa dirigida à produção portuguesa superior à que a CIP estima que venha a acontecer».

O Banco de Portugal cortou ontem a previsão de crescimento do PIB português para 0,75% este ano, estimando uma progressão das exportações entre 5% e 6,5%.

A CIP considera que apesar da actual situação a economia portuguesa «não está em crise, como exageradamente se tem dito», afirmando que «crise confiança» será a expressão mais adequada.

Para a CIP a economia portuguesa «está em ajustamento» e irá continuar a crescer, «embora a um ritmo muito inferior ao desejável».

A confederação aguarda «uma ligeira retoma da actividade económica em 2003, sobretudo no 2.º semestre, e um reforço desta em 2004, com o especial contributo das exportações».

«No entanto, e dada a delicadeza do enquadramento externo da economia portuguesa, esta retoma pode não se confirmar», refere a CIP, acrescentando que «o Governo tem adoptado medidas que, não sendo visíveis no imediato, têm a base necessária para, uma vez implementadas, facilitarem o crescimento económico».

«Em resumo, 2003 não será um ano fácil mas existem condições para que seja melhor que o ano anterior», conclui a associação liderada por Francisco van Zeller.

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