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Chitra e Roman vão transformar antiga Independente numa escola internacional
O grupo Martinhal, dono do hotel da Quinta da Marinha, pretende investir 130 milhões de euros em dois projectos imobiliários no Parque das Nações, e comprou, ali próximo, o antigo edifício da Universidade Independente, que vai ser transformado numa escola internacional.
A anglo-singapurense Chitra e o suíço Roman Stern conheceram-se em Londres e escolheram Portugal para viver e ter os seus quatro filhos. Chegaram cá em 2001 e começaram a construir um império hoteleiro sob a marca Martinhal.
A estreia aconteceu com um hotel em Sagres, seguiu-se o Martinhal Lisbon Chiado, o Monte da Quinta, na Quinta do Lago, e o antigo Onyria na Quinta da Marinha. Agora, o casal Stern decidiu apostar no Parque das Nações.
Em declarações ao Expresso, os donos do grupo Martinhal revelaram que compraram dois terrenos contíguos neste "local quente" de Lisboa, totalizando 13 mil metros quadrados, onde pretendem desenvolver dois projectos que corporizam um investimento de 130 milhões de euros.
Num dos terrenos, o grupo vai construir um edifício de escritórios de 12 andares, que será a sede da seguradora Ageas em 2020, enquanto no outro terreno será desenvolvido o projecto Martinhal Residences, um misto entre hotel e residências de luxo, totalizando 150 unidades.
"O que vamos fazer no Parque das Nações é o produto mais luxuoso que já desenvolvemos, queremos muito avançar aqui com um produto topo de gama", garantiu Chitra Stern ao Expresso.
Ali perto, na avenida Marechal Gomes da Costa, o grupo também adquiriu o antigo edifício da Universidade Independente em Lisboa, que encerrou em 2007, que pretende reconverter numa escola internacional para 800 a 900 alunos, apontando a sua abertura para o ano lectivo que começa em Setembro de 2019.
"Há muitas marcas interessantes que podemos trazer para Portugal. Depois de comprar o edifício e o terreno, estamos no processo de negociar com quatro ou cinco das mais prestigiadas escolas internacionais e vamos redesenhar toda a envolvente e criar facilidades à volta para entrar em operação no ano lectivo do próximo ano", contou o casal Stern.