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China assume liderança no valor das reservas estrangeiras

As reservas de moeda estrangeira da China atingiram os 853,7 mil milhões de dólares no final do último mês, ultrapassando as do Japão e tornando-se as mais volumosas do mundo, diz o jornal China Daily News.

30 de Março de 2006 às 14:50
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As reservas de moeda estrangeira da China atingiram os 853,7 mil milhões de dólares no final do último mês, ultrapassando as do Japão e tornando-se as mais volumosas do mundo, diz o jornal China Daily News.

Este número foi atingido depois de nos últimos dois anos as reservas terem avançado a um ritmo médio de 17 mil milhões de dólares por mês, impulsionadas sobretudo pelo ‘superavit’ da balança comercial chinesa. Em consequência deste crescimento, a China tem aumentado a sua posição em euros e em ienes, mantendo no entanto a maior fatia das reservas (entre 70% a 80%, segundo os analistas) em dólares, moeda a que a divisa chinesa, o yuan renminbi, esteve indexado até ao ano passado.

Apesar da especulação no mercado de que a China possa cada vez mais diversificar as moedas das suas reservas, o facto é que o Banco Central da China tem recusado essa tese, admitindo apenas fazer um «ajuste» das reservas tendo em conta os mercados internacionais.

Os Estados Unidos são também o país onde a China tem colocado parte do valor das reservas, investindo em obrigações norte-americanas e outros activos financeiros. No final de Janeiro a China detinha um total de 262,2 mil milhões de dólares em obrigações dos EUA, o que faz do país o segundo maior investidor nos activos norte-americanos, só superado pelo Japão.

A previsão dos analistas é de que esta tendência de crescimento das reservas da China se mantenha, sendo de esperar que o valor total atinja um bilião de dólares antes do final do ano, algo que nenhum país conseguiu até agora. Entretanto, mantêm-se as pressões de vários quadrantes do mundo para que a China aceite tornar a negociação do yuan mais flexível. No ano passado as autoridades colocaram um fim à indexação da sua moeda ao dólar e efectuaram uma revalorização do yuan em 2,1% e agora vão dizendo que estão a trabalhar para tornar o sistema de câmbio mais flexível.

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