Notícia
Chega quer eleições a 16 de janeiro
André Ventura considera que a marcação de eleições para depois de 30 de janeiro pode passar a perceção pública que o Presidente se está a envolver na disputa de liderança no PSD.
30 de Outubro de 2021 às 15:30
O presidente do Chega defendeu este sábado a realização de eleições legislativas em 16 de janeiro e pediu "cautela" ao Presidente da República para que "não passe a ideia" que pode estar envolvido na disputa de liderança do PSD.
"A data de 16 de janeiro parece-nos uma data aceitável dentro do quadro da organização dos partidos e também de alguma celeridade e brevidade", defendeu André Ventura aos jornalistas, no final da audiência com o Presidente da República, que recebe este sábado os partidos com assento parlamentar para discutir a dissolução do Parlamento e a data das eleições antecipadas.
O líder do Chega disse ainda ter feito uma recomendação "pessoal" a Marcelo Rebelo de Sousa, pela qual pediu previamente desculpas, considerando que o chefe de Estado está a criar "uma perceção pública" - a que o Presidente seria alheio - de que "se podia estar a envolver numa luta interna de um partido".
"Remeter eleições para depois de 30 de janeiro pode passar a perceção pública que o Presidente se está a envolver num jogo interno de um partido e a apoiar um candidato em detrimento de outro", afirmou, recordando que Rui Rio quer eleições o mais rápido possível em janeiro e Paulo Rangel no final de fevereiro.
Questionado se o chefe de Estado manifestou alguma preferência por datas, Ventura disse estar convicto que Marcelo Rebelo de Sousa "está aberto" às várias posições.
"Não me parece que o Presidente da República já tenha fechada na sua cabeça uma data", disse.
"A data de 16 de janeiro parece-nos uma data aceitável dentro do quadro da organização dos partidos e também de alguma celeridade e brevidade", defendeu André Ventura aos jornalistas, no final da audiência com o Presidente da República, que recebe este sábado os partidos com assento parlamentar para discutir a dissolução do Parlamento e a data das eleições antecipadas.
"Remeter eleições para depois de 30 de janeiro pode passar a perceção pública que o Presidente se está a envolver num jogo interno de um partido e a apoiar um candidato em detrimento de outro", afirmou, recordando que Rui Rio quer eleições o mais rápido possível em janeiro e Paulo Rangel no final de fevereiro.
Questionado se o chefe de Estado manifestou alguma preferência por datas, Ventura disse estar convicto que Marcelo Rebelo de Sousa "está aberto" às várias posições.
"Não me parece que o Presidente da República já tenha fechada na sua cabeça uma data", disse.