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César das Neves: “É criminoso subir o salário mínimo”

João César das Neves refere que as suas apreensões não estão ligadas a problemas orçamentais. “O Governo não gasta um tusto com o salário mínimo”, reforçou.

16 de Julho de 2014 às 11:22
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O economista João César das Neves defende que "é criminoso subir o salário mínimo". Em entrevista à rádio Renascença esta terça-feira, 15 de Julho, acrescentou que um aumento representaria "consequências dramáticas sobre os pobres".

 

César das Neves defende que a subida do salário mínimo nacional tem consequências nas empresas mais vulneráveis e de baixa produtividade, que "vão abaixo e deixam no desemprego os mais frágeis".

 

O também professor da Universidade Católica acusou Governo e sindicatos de não tomarem em conta este cenário. "É preciso olhar para o mecanismo económico. Estas pessoas não estão a olhar para o mecanismo económico. Estão a olhar para o impacto político", afirmou, acrescentando que esta questão deve ser estudada de uma forma cuidadosa.

 

A maior preocupação do economista, esclareceu o próprio, diz respeito à defesa dos pobres. João César das Neves referiu que o aumento do salário mínimo não tem impacto nas contas do Estado, daí que as suas apreensões não tenham a ver com problemas orçamentais. "O Governo não gasta um tusto com o salário mínimo", reforçou.

 

Em entrevista à Renascença, João César das Neves afirmou ainda que o BES "pode ser o maior escândalo financeiro da história de Portugal".

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