"Passam exactamente três anos, amanhã [sábado], que nós assinámos este acordo. Penso que recuperámos a confiança dos nossos parceiros e dos mercados internacionais. O resultado da execução do acordo começa a aparecer" e, segundo o Presidente, é "estimulante", em declarações num seminário empresarial em Pequim.

Depois de referir que "na sequência da crise internacional de 2008, Portugal comprometeu-se com um reforço das reformas económicas, financeiras e internacionais", o Presidente da República considerou que o país tem hoje "uma economia mais competitiva, mais sustentável e mais integrada nos mercados globais."

"Consideramos que os sinais que têm vindo a surgir são positivos", acrescentou.

Cavaco Silva referiu também que "as taxas de juro da dívida portuguesa têm vindo a baixar significativamente desde meados de 2013", mas advertiu que "é essencial manter o ritmo das reformas".

O Presidente português termina no domingo em Macau uma visita de uma semana à China, a primeira de um chefe de Estado português desde 2005.

Esta sexta-feira, 16 de Maio, Cavaco Silva encontrou-se com o primeiro-ministro. Li Keqiang, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, que são também os principais dirigentes chineses logo a seguir ao secretário-geral do Partido Comunista e Presidente da República, Xi Jinping.