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Brown apela a taxa sobre transacções financeiras especulativas

O primeiro-ministro britânico diz que o G-20 deve considerar a introdução de uma taxa sobre transacções financeiras especulativas, de modo a reduzir o risco no mercado e limitar os gastos dos contribuintes em salvar bancos.

07 de Novembro de 2009 às 12:54
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O primeiro-ministro britânico diz que o G-20 deve considerar a introdução de uma taxa sobre transacções financeiras especulativas, de modo a reduzir o risco no mercado e limitar os gastos dos contribuintes em salvar bancos.

“Não se pode aceitar que os benefícios com o sucesso neste sector [da banca] seja só para alguns, mas que os custos quando falham sejam repartidos por todos nós”, disse Gordon Brown aos seus homólogos do G-20, numa reunião realizada hoje na Escócia.

Regras de capital mais apertadas são outras medidas propostas por Brown, que alerta contudo que qualquer iniciativa a este respeito tem que ser tomada a nível global, por todos os centros financeiros, incluindo na Ásia, norte de África e Suíça.

Reconheceu a “enorme dificuldade” da implementação desta medida, cuja recomendação não é nova. O FMI já anunciou que está a estudar como pode ser introduzida uma taxa sobre transacções financeiras, uma proposta já avançada, entre outros, pelo primeiro-ministro francês, Nicolas Sarcozy.

Também o primeiro-ministro português já defendeu o mesmo. Em Setembro passado Sócrates defendeu a criação de uma “nova taxa generalizada sobre operações financeiras”, de modo a gerar receitas para colmatar parte da pesada “factura” que os Estados tiveram de suportar no resgate do sector.

"Portugal vai defender que a União Europeia proponha na reunião do G20 a criação, a nível internacional, de uma taxa generalizada sobre operações financeiras realizadas entre operadores financeiros", adiantou Sócrates na altura.

Lisboa defende que uma nova taxa deve ser leve, eventualmente em torno de 0,1%, e aplicável apenas às operações interbancárias, e não às que envolvem as operações com os clientes.

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