Notícia
Bloco de Esquerda reúne Comissão Política na quarta-feira
A Comissão Política do BE reúne-se na quarta-feira para analisar os resultados das eleições legislativas antecipadas de domingo, devendo a Mesa Nacional, órgão máximo do partido, ser convocada para o fim-de-semana de 18 e 19 de Junho.
06 de Junho de 2011 às 19:28
Segundo fonte do partido, a reunião da Comissão Política para debater os resultados eleitorais e a estratégia política para os próximos tempos foi agendada para quarta-feira.
Da Comissão Política do BE fazem parte o coordenador do partido, Francisco Louçã, e os dirigentes Luís Fazenda, Miguel Portas, Fernando Rosas, Ana Drago, Helena Pinto, Mariana Aiveca, Cecília Honório, Jorge Costa, José Gusmão, Rita Calvário, António Chora, João Teixeira Lopes, Pedro Soares, João Semedo e José Moura Soeiro, cabendo a este órgão marcar a data da reunião da Mesa Nacional.
O ainda líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, que falhou a eleição para deputado, também tem assento na Comissão Política do partido.
Nas eleições de domingo, o BE obteve praticamente metade dos votos de 2009, com 288.076 votos (5,19%), vendo o seu grupo parlamentar reduzido de 16 para 8 deputados.
O partido elegeu três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.
O coordenador do BE, Francisco Louçã, assumiu ser "o primeiro dos responsáveis" nos resultados do partido mas considerou que, apesar da derrota, os bloquistas não estão "vencidos".
Questionado sobre se teria condições para continuar na liderança do partido, o coordenador explicou que "a direcção do partido é escolhida pela convenção" mas que o seu lugar "está sempre nas mãos do partido".
Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direcção do BE, a Ruptura/FER, e Daniel Oliveira, antigo dirigente do BE (ex-Política XXI), defenderam a demissão da Comissão Política do partido e a marcação de uma convenção extraordinária.
Segundo os estatutos do BE, uma convenção pode ser convocada extraordinariamente por iniciativa da Mesa Nacional ou com as assinaturas de 10% dos militantes do partido.
Na última convenção nacional do BE, a liderança de Francisco Louçã elegeu 65 dos 80 lugares que compõem a Mesa Nacional, reforçando a sua posição em relação a 2009.
A moção de Gil Garcia conseguiu colocar 11 elementos naquele órgão.
Da Comissão Política do BE fazem parte o coordenador do partido, Francisco Louçã, e os dirigentes Luís Fazenda, Miguel Portas, Fernando Rosas, Ana Drago, Helena Pinto, Mariana Aiveca, Cecília Honório, Jorge Costa, José Gusmão, Rita Calvário, António Chora, João Teixeira Lopes, Pedro Soares, João Semedo e José Moura Soeiro, cabendo a este órgão marcar a data da reunião da Mesa Nacional.
Nas eleições de domingo, o BE obteve praticamente metade dos votos de 2009, com 288.076 votos (5,19%), vendo o seu grupo parlamentar reduzido de 16 para 8 deputados.
O partido elegeu três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.
O coordenador do BE, Francisco Louçã, assumiu ser "o primeiro dos responsáveis" nos resultados do partido mas considerou que, apesar da derrota, os bloquistas não estão "vencidos".
Questionado sobre se teria condições para continuar na liderança do partido, o coordenador explicou que "a direcção do partido é escolhida pela convenção" mas que o seu lugar "está sempre nas mãos do partido".
Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direcção do BE, a Ruptura/FER, e Daniel Oliveira, antigo dirigente do BE (ex-Política XXI), defenderam a demissão da Comissão Política do partido e a marcação de uma convenção extraordinária.
Segundo os estatutos do BE, uma convenção pode ser convocada extraordinariamente por iniciativa da Mesa Nacional ou com as assinaturas de 10% dos militantes do partido.
Na última convenção nacional do BE, a liderança de Francisco Louçã elegeu 65 dos 80 lugares que compõem a Mesa Nacional, reforçando a sua posição em relação a 2009.
A moção de Gil Garcia conseguiu colocar 11 elementos naquele órgão.