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Barroso quer aumentar cooperação da UE na luta contra terrorismo
"Estamos mais determinados do que nunca em atacar as causas e as consequências do terrorismo global", afirmou o presidente da Comissão Europeia numa declaração a marcar o quinto aniversário do ataque terrorista aos Estados Unidos.
José Manuel Durão Barroso expressou este domingo, na véspera do quinto aniversário do 11 de Setembro de 2001, que a União Europeia continua empenhada em aumentar a cooperação com os Estados Unidos na luta contra o terrorismo.
"Estamos mais determinados do que nunca em atacar as causas e as consequências do terrorismo global", afirmou o presidente da Comissão Europeia numa declaração a marcar o quinto aniversário do ataque terrorista aos Estados Unidos.
Durão Barroso recorda que a resposta da União Europeia (UE) ao ataque o corrido em 11 de Setembro de 2001 foi "imediata, com uma cooperação crescente com os Estados Unidos na luta contra o terrorismo".
"A Comissão Europeia vai continuar a apresentar resultados através da Estratégia Anti-terrorista", continua o presidente da Comissão Europeia, que reco nhece haver "mais coisas para fazer" na luta contra aquele flagelo, dando como exemplos a luta contra a "radicalização e o recrutamento" de terroristas.
"Precisamos de políticas efectivas para prevenir e detectar a má utilização de explosivos, proteger infra-estruturas importantes e assegurar a segurança dos transportes", enunciou.
Durão Barroso revelou ainda que o seu vice-presidente, Franco Fratini, responsável pela Justiça e Assuntos Internos, escreveu ao secretário para a Segurança Nacional e ao procurador de justiça dos Estados Unidos a sublinhar a continuação do empenho da UE no aumento da cooperação com os norte-americanos nesta área.
"Hoje é a altura para recordar as vítimas e expressar a nossa solidariedade com os que foram deixados para trás com este e outros ataques terroristas", afirma o presidente da Comissão Europeia.
Os Estados Unidos e o mundo assinalam segunda-feira o quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra Nova Iorque e Washington, que fizeram 2.973 mortos, 2.749 dos quais nas Torres Gémeas do World Trade Center.
Os atentados mais mortíferos da História foram cometidos por 19 terrori stas da Al-Qaeda, que desviaram quatro aviões para embaterem contra as Torres de Nova Iorque e o Pentágono, em Washington.
"A nossa resposta tem de ser a defesa dos nossos valores, nomeadamente o respeito pelos direitos humanos, que são a melhor garantia para a nossa segurança no futuro", concluiu Durão Barroso.