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Barroso assegura que financiamento comunitário para o TGV continua disponível

O projecto do TGV em Portugal fez e continua a fazer parte dos projectos prioritários das redes transeuropeias para Bruxelas. “Não há mudança nenhuma da Comissão” disse hoje, em Lisboa, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.

Negócios 14 de Setembro de 2006 às 12:55
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O projecto do TGV em Portugal fez e continua a fazer parte dos projectos prioritários das redes transeuropeias para Bruxelas. "Não há mudança nenhuma da Comissão" disse hoje, em Lisboa, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.

Durão Barroso esclareceu hoje aos jornalistas que o relatório ontem divulgado "não é nenhum alerta a Portugal. É um ponto de situação".

De acordo com a Lusa, a Comissão Europeia assinalou ontem, em Bruxelas, o atraso na definição do projecto de comboio de alta velocidade em Portugal, nomeadamente quanto às suas fontes de financiamento. "Em relação ao troço português estamos atrasados, devido também às mudanças [políticas] em Portugal", disse o coordenador europeu do eixo ferroviário de alta velocidade do sudoeste da Europa aos jornalistas portugueses.

O "Diário Económico" noticiou hoje que Bruxelas hesita no TGV português.

Em Lisboa, na inauguração da Agência Europeia de Segurança Marítima (AESM), Barroso assegurou que a "disponibilidade para financiar" o projecto português continua e que "não há mudança nenhuma da Comissão". Adiantou que as verbas disponibilizadas por Bruxelas para financiar os estudos de viabilidade estão abertas também para o TGV português.

Os coordenadores europeus e o comissário europeu dos Transportes, Jacques Barrot, apresentaram na capital belga o relatório anual sobre o avanço de "certos projectos" da rede transeuropeia de transportes.

São cerca de quatro dezenas de projectos que estão em análise na Europa, sendo que Bruxelas tem cerca e 7 mil milhões de euros disponíveis para financiar os estudos destes projectos.

O grosso dos financiamentos terá de ser arcado por outras fontes. Portugal conta recorrer às verbas disponíveis no Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para financiar o TGV, que vai disponibilizar 19 mil milhões de euros, sendo que quase 3 mil milhões serão canalizados para o fundo de coesão, que se destina especificamente a transporte e ambiente.

Também Mário Lino, na mesma ocasião, desvalorizou as últimas notícias, ao afirmar que "não há novidade nenhuma".

O ministro dos transportes reconheceu que houve um atraso no passado, na definição do trajecto do TGV, mas o actual Governo já definiu um plano, que está agora a decorrer.

Lembrou também que as afirmações de ontem da Comissão não atingem apenas Portugal, mas também outros Estados-membro.

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