Notícia
Bancos: o inimigo fácil em tempos de crise
Da primeira vez que este Governo entrou em confronto público com o sector bancário, as ameaças foram grandes, o tom foi firme, mas os resultados modestos. Estávamos em 2006, na altura da discussão do Orçamento do Estado para 2007, e Teixeira dos Santos chegou a usar termos como "pesporrência" e "arrogância" para definir a atitude de João Salgueiro, na altura presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
27 de Janeiro de 2010 às 06:30
Da primeira vez que este Governo entrou em confronto público com o sector bancário, as ameaças foram grandes, o tom foi firme, mas os resultados modestos. Estávamos em 2006, na altura da discussão do Orçamento do Estado para 2007, e Teixeira dos Santos chegou a usar termos como "pesporrência" e "arrogância" para definir a atitude de João Salgueiro, na altura presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
Mas, três anos volvidos, o diploma que acicatou os ânimos ao prometer colocar "o sector financeiro a pagar impostos como os demais" quase não o belisca. O diploma que obriga as entidades a divulgar os esquemas de planeamento fiscal agressivo, que esteve no centro da polémica, pouco assusta o sector, a julgar pelo último balanço que foi feito.
Mas, três anos volvidos, o diploma que acicatou os ânimos ao prometer colocar "o sector financeiro a pagar impostos como os demais" quase não o belisca. O diploma que obriga as entidades a divulgar os esquemas de planeamento fiscal agressivo, que esteve no centro da polémica, pouco assusta o sector, a julgar pelo último balanço que foi feito.