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Bancos britânicos estão pessimistas quanto à evolução do emprego

Numa altura em que estão a reduzir o número de postos de trabalho, os bancos do Reino Unido são os menos optimistas para evolução do mercado de trabalho no país.

04 de Julho de 2011 às 08:57
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A conclusão é da Confederação da Indústria Britânica, que levou a cabo um inquérito junto dos vários sectores da economia do país.

“Os bancos permanecem focados nos custos”, disse o responsável pela área de banca da consultora PriceWaterHouseCooper’s, Andrew Gray, citado pela Bloomberg. “Os bancos vão continuar a reduzir pessoal”.

Na semana passada foi o Lloyds Banking Group que anunciou o despedimento de 15 mil funcionários, num esforço liderado pelo CEO, António Horta Osório, que visa levar o banco de regresso à rendibilidade e permitir recomprar a participação que o estado britânico assumiu na instituição, para evitar o seu colapso durante a crise financeira.

Com isto o Lloyds espera obter poupanças de 1,5 mil milhões de libras até 2014. O HSBC anunciou o despedimento de 700 funcionários, o Crédit Suisse vai despedir 100 e o Barclays pretende reduzir o número de postos de trabalho na banca de investimento em 50 lugares.

“Todos grandes bancos de retalho estão a racionalizar e redimensionar algumas actividades de negócios para se assegurarem de que são rentáveis”, disse Andrew Gray na conferência de imprensa em que foram apresentados os resultados do inquérito. “Mas também é claro que enquanto despediram nalgumas áreas também investiram noutras, por isso crio que aquilo que estamos a ver é um ajustamento”, explicou.

Ainda assim, as empresas financeiras do Reino Unido, que incluem corretoras e seguradoras, aumentaram o número de postos de trabalho em 11 mil postos durante o segundo trimestre.
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