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Associativismo ou investigação, eis a questão

Continuar na Associação de Estudantes ou concorrer a bolsas de investigação? A dúvida colocou-se já, por duas vezes, na vida de Catarina Correia.

30 de Março de 2012 às 00:01
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Continuar na Associação de Estudantes ou concorrer a bolsas de investigação? A dúvida colocou-se já, por duas vezes, na vida de Catarina Correia. O associativismo juvenil sempre se sobrepôs. "É muito importante estar na Associação de Estudantes, é algo que me dá instrumentos para quando entrar no mercado de trabalho, nomeadamente, a liderança", comenta a finalista do curso de Antropologia, da Universidade Nova de Lisboa. A liderança, diz, é essencial para cargos em Organizações Não Governamentais ou em entidades internacionais, como a ONU. Precisamente, aquelas em que pretende trabalhar, na área de Cooperação e Desenvolvimento. O que fazer para lá chegar? Já esteve numa semana de intercâmbio na Grécia e vai começar a falar com professores para ter ideias do percurso a seguir. Trabalhar em museus? "Estão a fechar portas", comenta. Um possível escape? Empresas, porque começam a olhar para antropólogos quando pensam em marketing. "Não ponho essa ideia de parte, mas não é a ideal", diz. Mas possibilidades, em Portugal, são poucas.
Nome Catarina Correia

Idade 24 anos

O que está a estudar Antropologia, na Universidade Nova de Lisboa

O que gostava de fazer "É a área que me interessa: cooperação e desenvolvimento. Tentarei trabalhar com uma ONG."



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