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António Vitorino não avança para candidatura a secretário-geral do PS
O actual comissário europeu, António Vitorino, não avança para liderança do Partido Socialista por «razões pessoais», numa decisão «difícil, mas muito ponderada», revelou hoje o comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos numa conferência de imprens
O actual comissário europeu, António Vitorino, não avança para liderança do Partido Socialista por «razões pessoais», numa decisão «difícil, mas muito ponderada», revelou hoje o comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos numa conferência de imprensa em Bruxelas.
«Decidi não apresentar a candidatura a secretário -geral do PS e concluir o meu mandato de comissário da Justiça e Assuntos Internos», anunciou António Vitorino nessa conferência, citado pela TSF.
Para o comissário «é reconfortante saber que na nova geração de políticos do PS há várias pessoas com as qualidades necessárias para renovar o PS e abrir o partido à sociedade civil» que agradeceu ainda as «mensagens de apoio e estímulo» recebidas.
Vitorino considerou que a demissão do secretário-geral do PS «abre um caminho para uma mudança de geração na liderança» do partido.
António Vitorino permanece, assim, como comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos até ao final do mandato a 1 de Novembro.
O actual comissário saiu em 1997 do governo socialista liderado por António Guterres, na véspera do jornal «Público» ter noticiado que o mesmo não tinha pago 300 contos de Sisa na sequência da compra de um monte. Assumiu o cargo de Comissário em 1999, tendo entretanto passado pela banca.
José Sócrates é assim o provável sucessor de Ferro Rodrigues - que se demitiu depois de Jorge Sampaio ter decidido não convocar eleições antecipadas - na liderança do maior partido da oposição