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António Costa: "Não temos um número mágico para o emprego"

O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que não tem um "número mágico" para a criação de emprego que resultará das reformas a fazer durante a legislatura. Costa respondia a Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, que avisou que sem criação líquida de emprego "o Plano não serve para nada".

Bruno Simão/Negócios
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Durante o debate quinzenal, que está a ser marcado pela discussão do Programa Nacional de Reformas, o chefe do Governo explicou que a criação de emprego é a que resultar das reformas que querem fazer.

"Faremos o Programa de Estabilidade como uma consequência do Programa Nacional de Reformas", afirmou António Costa, depois de Catarina Martins ter lembrado que o programa eleitoral do PS previa a criação de mais de 200 mil empregos na legislatura.

A líder do Bloco de Esquerda - partido que faz parte da maioria parlamentar que sustenta o Governo - questionou também o primeiro-ministro sobre o andamento da execução orçamental. A resposta que recebeu de Costa foi a de que o andamento estava a permitir atingir as metas a que se comprometeram.

A resposta serviu de gancho para a pergunta seguinte: "se não há uma catástrofe na execução orçamental então este não será o momento de reforçar o investimento público?", questionou Catarina Martins.

António Costa respondeu que, depois da recuperação de rendimentos, o segundo eixo da actuação do Governo é o de melhorar as condições de investimento das empresas.

"Temos de criar condições para reforçar o investimento público", disse Costa, garantindo que o Governo está a acelerar os fundos europeus disponíveis.

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